Mauro Cezar Pereira

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OpiniãoEsporte

Flamengo derrota time europeu jogando como Flamengo: vitória autoral

Os justíssimos 3 a 1 do Flamengo sobre o Chelsea tiveram uma relevante característica: o time brasileiro venceu o adversário inglês jogando à sua maneira. É legítimo atuar de forma mais cautelosa, fechada, mas isso não é o Flamengo.

Evidentemente um oponente muito forte pode obrigar os rubro-negros ao recuo. Mas jogar entrincheirado não é uma opção, o Flamengo só se comporta assim se obrigado. Se do outro lado houver quem o empurre para a defesa.

O Chelsea não tentou, sequer foi capaz. Pelo contrario, nem fez questão de ter a posse, deixou a pelota com o Flamengo, que voltou a pecar no primeiro tempo pela falta de maior ímpeto ofensivo. Finalizou duas vezes em quatro minutos e apenas mais três nos outros 41.

Pouco para quem ficou 63% do tempo com a bola. Mas não merecia perder, levou gol após falha de Wesley, ironicamente um dos melhores em campo. E que seguiu jogando bem mesmo depois do comprometedor erro. Até evitou que Delap ampliasse.

O segundo tempo teve uma mudança de comportamento, com o time inglês retribuindo o presente em erro que Gerson não aproveitou. Plata também desperdiçou ótima oportunidade. Mas caberia a Bruno Henrique mudar tudo

"Eu sabia que entraria bem no jogo, que pedia alguém como ele, que sempre cresce em jogo grande", disse o técnico Filipe Luís na entrevista pós-partida. Um gol e uma assistência de BH, o mesmo que vinha em má fase.

Vitória com autoridade, que se definiu por intermédio de outro jogador que saiu do banco de reservas, Wallace Yan. O treinador acertou em cheio nas substituições. Mas foi ainda mais preciso na estratégia. Apesar do forte adversário, no Flamengo venceu como Flamengo. Uma vitória autoral.

Opinião

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** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL

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