Estêvão é um talento, mas vai precisar ser reeducado para jogar no Chelsea
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O jogo era fraco com atuação pálida do Palmeiras diante de um Ceará que precisava vencer, mas não sabia como. Até fez um gol, bem anulado no primeiro tempo, mas em lance isolado, pois mal ameaçava os donos da casa.
À vontade, os palmeirenses trabalhavam com a vantagem adquirida na vitória por 1 a 0 no Castelão, o empate bastava e o jogo parecia para isso se encaminhar. Mas jogo de futebol no Brasil sem o VAR aprontar, é raríssimo.
Mas você já ouviu falar de Gilberto Rodrigues Castro Junior? Ele era o homem do VAR, e deu o ar da graça quando aconselhou Anderson Daronco, famoso árbitro, a dar uma espiadinha no monitor instalado à beira do campo.
Disputa de bola na área e o responsável pela arbitragem de vídeo conseguiu enxergar um pênalti cavado por Estêvão. Não houve falta, não houve pisão, não houve pênalti. Mas forçar penalidades no Brasil compensa.
Com isso, jovens jogadores cheios de recursos como o garoto do Palmeiras desenvolvem esse hábito. Se jogam em busca da falta dentro da área. A chance de serem brindados com um penal é bem razoável.
Ótimos jogadores brasileiros, como Bruno Henrique, do Flamengo, que tem o dobro da idade dele, passam as partidas se jogando. Como fazem até estrangeiros radicados no país, caso de Árias, do Fluminense.
O comportamento de meninos como Estêvão apenas segue a normalidade de um futebol marcado por arbitragens tacanhas e um VAR intervencionista, além de usualmente incapaz. Um desastre.
O Palmeiras nem precisava disso e depois que saiu o primeiro gol no rebote do penal mal batido pelo próprio jovem, abriu para 3 a 0, sendo o segundo e belo gol aquilo que fez o Chelsea investir para tê-lo.
Ocorre que na Inglaterra as arbitragens não são como as do Brasil, jogador cai cai não é bem visto e o que se espera de Estêvão é o que ele faz de melhor, jogar futebol. O menino precisará ser reeducado e deixar o mau hábito.
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