Mauro Cezar Pereira

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No empate do Grenal, a derrota do intervencionista VAR brasileiro

Instantes finais de jogo na Arena do Grêmio. O time da casa empatava em 1 a 1 com seu maior rival, o Internacional, melhor àquela altura do clássico, quando aos 39 minutos do segundo tempo os tricolores pediram pênalti de Aguirre em Aravena.

O árbitro Bráulio Machado nada marcou, os atletas gremistas pressionaram, em especial seu capitão, Walter Kannemann. Cercado por jogadores dos dois times, o apitador foi chamado ao monitor à beira do gramado para ver mais uma vez o lance.

Após reexaminar a jogada, ele manteve sua posição, apesar da opinião, evidentemente discordante, de Wagner Reway, o árbitro de vídeo, que se concordasse com a decisão de campo, naturalmente, não o chamaria para rever a jogada.

Bráulio Machado acertou. O defensor colorado disputa no ombro, duelo lateral, permitido, sim, e o tricolor desaba. Como é comum nessas jogadas, quem está no ataque cai facilmente, esperando a falta, já quem está a defender se esforça para manter-se de pé.

A pressão foi forte, as queixas após a peleja intensas, dirigentes gremistas estavam furiosos aos microfones das rádios do Rio Grande do Sul. Desta vez pressionar não foi o bastante. O árbitro não se dobrou à opinião do colega de vídeo.

No empate entre Grêmio e Internacional, o intervencionista VAR brasileiro saiu derrotado.

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