Eliminado na pré-Libertadores pela 3ª vez, Corinthians e a agenda positiva

Ler resumo da notícia
"Heroico."
"Caiu de pé."
"Faltou pouco."
"Hoje só cabem elogios."
"Importante é que a torcida compareceu."
"Se for campeão paulista, esquece a Libertadores."
Não foi só entre torcedores apaixonados que frases desse tipo foram ouvidas e lidas após a (mais uma) precoce eliminação da Libertadores.
Foi a terceira vez, sim, a terceira: Tolima (Colômbia) em 2011, Guaraní (Paraguai), em 2020 e agora Barcelona (Equador) em 2025.
Nenhum grande clube brasileiro fracassou tão cedo tantas vezes no maior torneio do continente. Fato que se repete em diferentes momentos do Corinthians.
A eliminação não aconteceu na vitória por 2 a 0, ela foi construída nos 3 a 0 impostos pelo adversário equatoriano, em Guayaquil. Uma atuação bizarra que custou a desclassificação.
Isso após um par de partidas pífias diante de um adversário modestíssimo, o Universidad Central, da Venezuela. E com a vitória, dramática, nos instantes finais, em desnecessário sofrimento.
A história corintiana na Libertadores é marcada por fiascos como o este. Mas não faltam elogios fora de hora, a famosa agenda positiva, uma espécie de cortina de fumaça que só faz mal ao clube.
O Corinthians tem dívidas elevadíssimas, seu noticiário, por mais que tantos tentem disfarçar, é marcado por cobrança, notícias de atrasos em pagamentos e transfer ban. Mesmo assim contrata jogadores caros. Para ser eliminado cedo da Libertadores?!
E fica a pergunta sincera: valeu a pena, mesmo encalacrado financeiramente, buscar na Europa Memphis Depay e fazer dele o mais bem pago jogador do futebol brasileiro? O gol "feito" por ele perdido no Equador é a resposta.
Deixe seu comentário
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Leia as Regras de Uso do UOL.