Neymar desmistifica a crença de que, aqui, craque joga 'com uma perna só'
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Durante uma hora e 15 minutos Neymar permaneceu em campo no empate sem gols entre Novorizontino e Santos. Na primeira partida como titular desde 2023, o camisa 10 pouco fez.
No aplicativo de estatísticas Sofascore, foi dele a menor nota: 6,1. Somou 55 ações com a bola, acertou 22 de 28 passes tentados e deu um que poderia ter resultado em gol. Não finalizou.
Perdeu 24 vezes a posse e cometeu uma falta. Sofreu quatro. Fez uma interceptação e obteve êxito uma vez em suas oito tentativas de drible. Disputou 16 duelos no chão, venceu quatro, e um pelo alto, levando a melhor.
A pálida atuação de Neymar é absolutamente natural no contexto. Um jogador que nos últimos 480 dias disputou quatro partidas, três entrando no segundo tempo e esta, saindo depois da metade da etapa final. Falta ritmo, evidentemente.
Além disso, coletivamente o time do Santos vive ume estágio inicial. A reunião de um quarteto que, além do camisa 10, tem Soteldo, Tiquinho e Guilherme, deixa a equipe frágil quando perde a posse da bola. Com enormes espaços entre defesa e ataque.
Neymar não se destacou, longe disso. E essa experiência mostra o quão pueril é aquela "máxima" repetida por tantos torcedores, de que um craque internacional, aqui no Brasil., joga "fácil" com "uma perna só".
Não é verdade. Tem que contar com as duas pernas e boas condições físicas e técnica. Encontrá-las, chegar lá, é a meta óbvia de Neymar para corresponder à enorme expectativa que gera não apenas nos santistas.
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