Mauro Cezar Pereira

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OpiniãoEsporte

Reestreia de Neymar no Santos foi aquilo que já se sabia e poucos esperavam

Neymar reestreou com a camisa do Santos no (decepcionante para a torcida) 1 a 1 com o Botafogo de Ribeirão Preto. A Vila Belmiro cheia viu um jogador longe de sua melhor forma.

O camisa 10 atuou por toda a segunda etapa, substituindo Gabriel Bontempo. Em 45 minutos finalizou uma só vez (para fora) e teve cinco chutes bloqueados pela defesa botafoguense.

Foram 64 ações com a bola, número alto, que evidencia o time a procurá-lo, naturalmente. Fez uma falta, sofreu cinco e deu dois passes que poderiam ser decisivos.

As estatísticas do SofaScore reforçam o que se viu na peleja, um Neymar querendo jogo. Mas querer não é poder, como se sabe há séculos. E ele ainda não está pronto, claro.

Foi apenas a terceira partida que disputou em 477 dias, as duas anteriores pelo Al-Hilal da Arábia Saudita. Em todas entrou com bola rolando, no segundo tempo, sem brilho.

E isso é o óbvio. Neymar vai precisar de tempo, sequência de jogos e melhor condicionamento físico e técnico para corresponder às enormes expctativas ao seu redor.

A questão é: ele tem apenas cinco meses de contrato, será um período grande o bastante para fazer realmente a diferença? Na prática, a priori, o camisa 10 e seus fãs correm contra o tempo.

Opinião

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** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL

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