Derrota de Landim mostra que o Flamengo não pode se contentar com pouco
Ganhar uma Copa do Brasil, uma Taça Guanabara e um campeonato estadual em dois anos pode parecer muito, ou o bastante, para vários clubes do país. Não para o Flamengo.
Com o maior orçamento do continente e o elenco mais caro, os rubro-negros levantaram poucas taças nos dois últimos anos da gestão Rodolfo Landim. E isso pesou nas urnas.
No período foram perdidas chances de troféus na Supercopa, Recopa, Mundial, Taça Guanabara, Estadual, Copa do Brasil, Brasileiro (duas vezes) e Libertadores (duas vezes).
De 13 taças em jogo, o Flamengo ergueu apenas três. Mesmo contratando jogadores caros, como De La Cruz, ao River Plate, e Carlos Alcaraz, que o clube foi buscar no Southampton.
Rodolfo Landim apoiou Rodrigo Dunshee na eleição presidencial. E perdeu por ampla margem para seu ex-aliado, Luiz Eduardo Baptista, o BAP, presidente para o triênio 2025/2026/2027.
Impossível não associar o resultado das urnas ao desempenho no futebol. A régua foi colocada lá em cima na gestão Landim e ao não conseguir mantê-la elevada, o presidente sofreu sua maior derrota.
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