Final da Libertadores é bom modelo para Diniz antes de Brasil x Argentina
Técnico de time grande sem resultados dificilmente se sustenta. Na seleção brasileira, obviamente, não é diferente. E os comandados de Fernando Diniz vêm de duas derrotas consecutivas, para Uruguai e Colômbia.
Nesta terça-feira o adversário será justamente a Argentina. No Maracanã, onde, antes do título mundial, Messi & Cia ganharam a Copa América, em cima do Brasil, em meio à pandemia.
Um oponente mais entrosado, com a barriga cheia de títulos recentes e ainda com seu craque em ação. O favoritismo será dos visitantes. E aí vem a grande dúvida sobre como o treinador do time da CBF agirá.
Insistirá Diniz na formação com dois meio-campistas e quatro homens de frente? Um sistema de difícil execução, ainda mais com pouco tempo para treinamentos e assimilação das funções pelos atletas.
Na final da Libertadores, à frente do Fluminense, ele abriu mão de John Kennedy e escalou Martinelli. Lançou seu jovem atacante mais adiante, para fazer o gol do título inédito tricolor. Preciso.
Talvez os cuidados que Fernando Diniz teve diante do Bocas Juniors possam inspirá-lo de maneira que faça algo nessa direção. Mais precavido, protegido, sem deixar de ser ofensivo, o Brasil será, tudo indica, mais competitivo frente aos argentinos.
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