Mauro Cezar Pereira

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Apagões ocorrem há anos no Engenhão. Maracanã garante não ter esse problema

A falta de energia elétrica durante Botafogo x Athetico, sábado, no Estádio Nilton Santos, o "Engenhão", tem efeitos colaterais e discussões várias. Complemento do cotejo no domingo sem a presença de torcedores, prejudicando quem comprou ingressos, adiamento da partida dos botafoguenses com o Fortaleza, gerando queixas do líder da Série A.

Às 22h55 do sábado, em meio ao impasse quanto à continuação da peleja, a Light, companhia responsável pelo abastecimento de energia na cidade do Rio de Janeiro, alegou, por intermédio de sua rede social, "defeito interno de responsabilidade do estádio". No mesmo espaço, às 23h45 o Botafogo postou que "houve uma instabilidade no sistema de energia, de causas e responsabilidades desconhecidas". E ainda que seria "prematuro afirmar a origem do ocorrido".

O UOL Esporte registrou que "os geradores do estádio não conseguiram segurar a carga de energia nos refletores e nas demais áreas". Não foi a primeira vez que falta de eletricidade afetou uma partida no local. O problema é antigo. Em 2011 Fluminense 3 x 1 Libertad, pela Libertadores, começou 65 minutos atrasado devido a uma queda no fornecimento de eletricidade.

Depois de três partidas prejudicadas por apagões, o Botafogo emitiu nota oficial após o jogo diante do Grêmio para explicar o problema e as providências então tomadas. Antes, a energia já havia caído no clássico entre Flamengo e Fluminense, válido pelo Campeonato Carioca, além do que se passou no confronto Fluminense x Libertad.

Em 2015 os apagões também foram frequentes. Naquele ano, em Botafogo x Duque de Caxias, geradores evitaram que, durante forte chuva, o estádio ficasse sem energia e a partida foi disputada. Mas no sábado não foi assim.

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Mas e se a falta de eletricidade fosse no Maracanã, localizado na mesma cidade e a apenas 8,4 quilômetros do Nilton Santos? A administração do maior estádio da cidade assegura que o problema não ocorreria lá:

"O Maracanã é abastecido por duas linhas expressas e distintas fornecidas pela Light. Caso ocorra um problema de falta de energia, o estádio conta com sistemas de nobreak 100% operacionais capazes de suportar esta demanda. Neste momento, o sistema de geradores (grupo motor gerador de 1.500 kVA's) entra em ação mantendo o funcionamento da iluminação de campo e cargas essenciais até o fim da partida e com autonomia para mais 24h".

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Texto que relata acontecimentos, baseado em fatos e dados observados ou verificados diretamente pelo jornalista ou obtidos pelo acesso a fontes jornalísticas reconhecidas e confiáveis.

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