Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.
O que é pior, torrar o que tem ou reforçar o time com dinheiro que não tem?
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O Flamengo mandou embora três dos cinco técnicos que teve com Rodolfo Landim na presidência: Domènec Torrent, Rogério Ceni e Paulo Sousa. Abel Braga se demitiu e Renato Gaúcho não teve o contrato renovado.
Aos demitidos o clube pagou R$ 22 milhões, um óbvio absurdo. Mas seria esse o caso mais grave no futebol brasileiro, desperdiçar dinheiro da agremiação por equívocos contratando e dispensando?
Sem fair play financeiro, o futebol brasileiro é uma farra. Há quem forme times vencedores por meio de mecenatos, mesmo com dívidas bilionárias. Outros contratam, não pagam, fazem acordo e passarão anos quitando dívida com jogador que volta à Europa.
Há ainda aqueles que devem mais e mais. E seguem se reforçando como se não houvesse amanhã. Uma espécie de doping financeiro, afinal, quem cumpre os compromissos não age dessa maneira e acaba escalando times mais fracos.
Se um clube forma elenco caro e contrai dívidas sobre as já existentes, a conta chegará e lá na frente o problema será maior. Mas a taça ficará na sala de troféus, ganha com uma equipe que naquele momento a agremiação não poderia ter.
E não poderia ter porque não tinha dinheiro para pagar. E não tinha dinheiro para pagar porque já o desperdiçou no passado, a ponto de mergulhar em um mar de endividamentos. Absurdo, não?
Que bom seria se mais pessoas se indignassem com os que gastam o que não têm como elas ficam indignadas com quem desperdiça o que tem.
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