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Mauro Cezar Pereira

OPINIÃO

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

Vexame do São Paulo põe Ceni e cartolas na dividida: quem assume a bronca?

Rogério Ceni no jogo de segunda-feira - Flickr/São Paulo
Rogério Ceni no jogo de segunda-feira Imagem: Flickr/São Paulo

21/06/2022 10h07

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O vexame do São Paulo na noite de segunda-feira, quando permitiu ao Palmeiras virar o jogo nos acréscimos, deve ter consequências. Não só pela noite profundamente decepcionante para o torcedor, como pelo combo de fracassos contra este rival (como esquecer os 4 a 0 da final paulista?).

A entrevista coletiva de Rogério Ceni após o clássico foi mais um sinal. Perguntado sobre que time colocar em campo em novo duelo com os palmeirenses, quinta-feira, pela Copa do Brasil, o técnico jogou a decisão para a diretoria. É uma postura um pouco diferente da que adotara até então.

O treinador vinha assumindo protagonismo nas decisões, tomando a frente em diferentes momentos. Desta vez parecia decidido a pelo menos dividir a responsabilidade com os cartolas. O ponto é: que time escalar, já que os atletas não suportarão a sequência de partidas por três competições?

Pelas palavras de Ceni ele parece mais inclinado a priorizar o campeonato brasileiro, no qual um tropeço permite recuperação. Mas é a Copa do Brasil que, ao menos em tese, oferece maiores chances de título, além de proporcionar polpuda premiação, fundamental para um clube tão endividado.

A questão é, mesmo com titulares esse São Paulo é capaz de encarar o Palmeiras? Depois do papelão que os são-paulinos fizeram diante de sua torcida, é difícil de acreditar. Independentemente da escalação que Ceni levar a campo, a partir de uma decisão institucional. Se é que ela virá.

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