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Com adversários risíveis, Palmeiras não mede o seu futebol na Libertadores
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O Independiente Petrolero levou 13 gols do Palmeiras. Treze gols! Oito de uma só vez, após abrir o placar no Allianz Parque. Na noite de terça-feira, mais sete, isso mesmo, o time boliviano tomou de 7 a 0 do Emelec, que apresenta nessa temporada uma de suas equipes mais fracas em anos.
Qual o nível técnico desse time? "Ah, mas foi campeão da Bolívia". Sim, numa situação rara, circunstancial, mas chegou à Libertadores já enfraquecido e, independentemente do que tenha feito no certame de seu país, basta olhar para o campo e ver o quão fraco, fraquíssimo é.
A fartura de vagas na competição internacional mais importante da América do Sul gera esse tipo de situação. Hoje, tecnicamente, os times peruanos não poderiam ter mais do que uma vaga e até os tradicionais uruguaios são bem questionáveis. E o que se vê: disparidade técnica.
A partir daí, vem a falta de competitividade. O Palmeiras, sortudo, bateu recordes na fase de grupos encarando os dois times mais vazados nessa etapa do certame. Sim, pois se o Petrolero levou 26 gols, o Deportivo Táchira tomou 14. É a segunda pior defesa até o momento.
O nível de determinadas equipes na Libertadores é tão ruim que a competição não mede o futebol do seu atual bicampeão. Para sabermos como anda jogando o time de Abel Ferreira, temos que olhar para o Brasileiro, para a final Paulista, para os clássicos. Jogos minimamente competitivos.
Som, pois na competição da Conmebol existem times que não jogariam os campeonatos estaduais de maneira minimamente aceitável. Com muitos participantes ruins, a Libertadores precisa de algum controle de qualidade, porque esse inchaço a desvaloriza. E precisa disso com urgência.
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