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Mauro Cezar Pereira

ANÁLISE

Texto baseado no relato de acontecimentos, mas contextualizado a partir do conhecimento do jornalista sobre o tema; pode incluir interpretações do jornalista sobre os fatos.

A falácia da eliminação "injusta" do Internacional na Libertadores

Thiago Galhardo perdeu o pênalti decisivo - EFE/Ricardo Rimoli POOL
Thiago Galhardo perdeu o pênalti decisivo Imagem: EFE/Ricardo Rimoli POOL

23/07/2021 13h04

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Sim, Internacional esteve mais perto da vitória na noite de quinta-feira no Beira-Rio. Criou mais situações de gol, teve um pênalti desperdiçado (o primeiro) por Edenílson e acabou batido nas cobranças de penalidades máximas pelo Olimpia, com Thiago Galhardo batendo para fora. Injusto? Não!

E não houve injustiça porque o confronto não se resumiu ao jogo disputado em Porto Alegre. Não há como esquecer que uma semana antes as duas equipes estiveram frente a frente e o placar não saiu do zero graças ao goleiro colorado, Daniel. Foram 18 finalizações paraguaias.

O Inter foi além das próprias expectativas ao brigar pelo título brasileiro de 2020 com Abel Braga substituindo Eduardo Coudet. Em seguida, manteve o plano inicial da nova gestão, trazendo Miguel Ángel Ramírez de enorme sucesso no Independiente Del Valle.

Mas foi, de fato, um fracasso. Em parte culpa do técnico espanhol, que não soube fazer a (complexa) transição entre a proposta que vigorou até sua chegada e suas próprias ideias de jogo. Mas a troca frenética de treinadores está cobrando a conta. E ela não é nada barata.

De Coudet a Diego Aguirre foram quatro treinadores e constantes mudanças de estilo, de proposta. A chegada do uruguaio ainda não surtiu grande efeito e o time colorado segue claudicante, a ponto de ter se apresentado tão mal no conjunto dos dois jogos que não superou o frágil atual time do Olimpia.

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