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Mauro Cezar Pereira

ANÁLISE

Texto baseado no relato de acontecimentos, mas contextualizado a partir do conhecimento do jornalista sobre o tema; pode incluir interpretações do jornalista sobre os fatos.

Com seis desfalques, Flamengo vence Coritiba, apesar da preguiça

Jogadores comemoram gol de Rodrigo Muniz - Gabriel Machado/AGIF
Jogadores comemoram gol de Rodrigo Muniz Imagem: Gabriel Machado/AGIF

10/06/2021 21h02

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O Coritiba era praticamente inofensivo. O Flamengo, intenso, na primeira metade da etapa inicial. Depois, foi ficando com preguiça e a partida se arrastou em monótono segundo tempo com a vitória rubro-negra por 1 a 0. Além do técnico Rogério Ceni, infectado pelo coronavírus, a equipe não contou com Isla, Rodrigo Caio, Gerson, Arrascaeta, Gabigol e Pedro.

O gol de Rodrigo Muniz, que abriu o placar aos 16 minutos de partida, aconteceu na sétima finalização rubro-negra, a quinta no alvo (estatísticas Onefootball). Além da cabeçada do jovem centroavante, também merece destaque no lance o ótimo cruzamento de Vitinho na batida de escanteio pela esquerda.

Com meia hora de bola rolando, o Coritiba não havia sequer finalizado, mesmo com o Flamengo reduzindo a pressão no campo ofensivo para recuperar a bola após a abertura do placar. Vitinho, apesar da assistência, errava passes e retardava a transição quando o Coxa avançava e o time carioca recuperava a bola com espaço para atacar.

Antes do intervalo, o bandeira Daniel Henrique da Silva Andrade marcou, equivocadamente, impedimento de Bruno Henrique em jogada que, na sequência, terminaria em outro gol de Rodrigo Muniz. No primeiro tempo sem arremates do Coxa contra a meta rubro-negra, o árbitro Savio Pereira Sampaio marcou 11 faltas (seis dos visitantes).

A vantagem construída pelo Flamengo foi pequena em relação ao volume de jogo, um velho roteiro. Vagninho, Dalberto e Tailson foram as novidades no Coritiba após o intervalo. No Flamengo, reapareceu Rodinei. Com menos de dois minutos o time da casa finalmente finalizou, em seguida, novo arremate. Era uma nova postura de uma equipe que na primeira etapa não existiu no campo ofensivo.

Mesmo mais agressivo, o Coritiba não criou tanto, além de conceder espaços mais amplos para o contragolpe, que o Flamengo não aproveitava. Jogo ficou morno, com os dois times acomodados. Everton Ribeiro saiu aos 30 minutos para entrada de Michael. Mas pouco aconteceu, ambas as equipes pareciam satisfeitas. E preguiçosas.

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