Texto baseado no relato de acontecimentos, mas contextualizado a partir do conhecimento do jornalista sobre o tema; pode incluir interpretações do jornalista sobre os fatos.
Vasco perde na estreia, mas é bom lembrar ano no qual "o respeito voltou"
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Rebaixado pela quarta vez para a segunda divisão do campeonato brasileiro, o Vasco estreou no Estadual do Rio de Janeiro perdendo, em casa, para a Portuguesa (0 a 1). Era um time repleto de garotos. Um cenário fora do padrão, com o clube tentando se organizar para formar uma equipe competitiva adiante e praticamente cumprindo uma obrigação ao entrar no gramado de São Januário seis dias depois de disputar a última partida da Série A 2020, que confirmou mais uma queda para a Série B.
O torcedor vascaíno pode sentir-se mais incomodado ainda, pensar que esse jogo pode ter representado um sinal de mais uma campanha vexatória, como no Carioca do ano passado, quando era dirigido por Abel Braga. Mas até que ponto isso é relevante? Não seria o caso de o clube buscar uma real reestruturação para disputar a segundona com a possibilidade da obtenção de um acesso mais tranquilo do que o último, sob vaias, em 2016, no Maracanã cheio diante do Ceará?
Marcelo Cabo, técnico que terá a missão de montar um novo time, conhece bem essa situação, está acostumado a trabalhar em times com o objetivo que o Vasco terá em 2021, embora suas camisas não sejam pesadas como a do clube carioca. Certamente já está peneirando quem possa ser útil entre os meninos que perderam para a Lusa da Ilha do Governador. Porque, sem recursos e com receitas estranguladas, é ali que clube e treinador terão que achar soluções.
Em 2015, Eurico Miranda retornou à presidência do clube e adotou o slogan "O Respeito Voltou". Foi campeão carioca e rebaixado no Brasileiro. Obviamente muitos torcedores trocariam o título pela permanência na primeira divisão. Ganhar o Estadual seria saboroso para os vascaínos, evidentemente, ainda mais que, para isso, superaria o maior rival, Flamengo, em alta e novamente campeão nacional. Mas um eventual troféu carioca não vale mais do que a volta à Série A.
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