São Paulo de Diniz reduz posse de bola, aumenta competitividade e avança
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O São Paulo passou por cima do Flamengo na Copa do Brasil e eliminou do certame o campeão brasileiro e da Libertadores. Nos 3 a 0 de quarta-feira, em casa, com menos posse de bola o tempo inteiro. Um sinal da diferença na montagem da equipe por Fernando Diniz em relação ao começo de seu trabalho, há mais de um ano.
No primeiro tempo os tricolores tiveram a pelota por 33% do tempo, no segundo 34%. Na peleja de ida, no Rio de Janeiro, vencida pelos são-paulinos por 2 a 1, foram 53% na etapa inicial e 46% na final, meio a meio no jogo inteiro, pelas estatísticas SofaScore.
São claros sinais de um São Paulo que mudou. Nem sempre tem mais a pelota do que o adversário, por opção ou imposição do oponente, como se viu no primeiro tempo do Morumbi. Mas capaz de se defender, tanto que o Flamengo cercou e não ameaçou nos 45 minutos iniciais.
A equipe são-paulina de Diniz mudou ao longo de 2020. Os dados abaixo comprovam. Veja que a média de posse de bola caiu um pouco e cresceu, bem, o número de partidas nas quais os adversários dos tricolores tiveram a pelota pelo mesmo tempo, ou mais.
Isso significa que o treinador diversificou sua maneira de trabalhar, melhorou o desempenho defensivo, apesar dos jogos contra o Lanús, que eliminaram o São Paulo da Sul-americana. E consegue jogar com posse de bola, de preferência, mas também sem ela. E isso é bom.
São Paulo de Diniz no Brasileirão:
Em 2019 - 17 jogos
Média de posse: 58%
Posse igual ou menor que os adversários: 2
- Flamengo (39%)
- Internacional (42%)
Em 2020 - 18 jogos
Média de posse: 55%
Posse igual ou menor que os adversários: 5
- Fluminense (50%)
- Atlético-MG (49%)
- Flamengo (47%)
- Santos (46%)
- Sport (46%)
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