No atual mandato, Andrés Sanchez tem 1 técnico a cada 6 meses e dispensou 4

Já se foi o tempo no qual o presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, fazia jus à fama de dirigente que não costuma demitir treinadores. Com a saída de Tiago Nunes, nesta sexta-feira, seu atual mandato, que está nos últimos meses, registra, em média, um técnico a cada seis meses.

O ex-comandante do Athetico se transformou no quarto dispensado na atual gestão em um intervalo de 736 dias, ou seja, dois anos e seis dias entre a saída do primeiro e a de Tiago. Em 6 de setembro de 2018, Osmar Loss foi demitido já com Andrés Sanchez na presidência em seu atual mandato, iniciado em fevereiro daquele ano.

Menos de três meses depois, Jair Ventura, substituto de Loss, foi liberado ao final da temporada. Então Fábio Carille ressurgiu depois de breve passagem pelo Al Wehda, da Arábia Saudita. Durou 304 dias, do retorno ao clube, no dia de volta das férias do jogadores, até perder o emprego.

Da apresentação, em 6 de janeiro, à demissão, nesta sexta-feira, Tiago Nunes, contratado em novembro do ano passado e que iniciou o trabalho nos primeiros dias de 2020, não foi além de 249 dias. Na atual gestão o Corinthians, em média, dispensa a cada 184 dias, pouco mais de seis meses.

Quatro técnicos e um destino

Datas das demissões dos técnicos da atual gestão corintiana:

• Osmar Loss, 6 de setembro de 2018, depois de perder para o Ceará
• Jair Ventura, 3 de dezembro de 2018, ao final da temporada
• Fábio Carille, 3 de novembro de 2019, após derrota para o Flamengo
• Tiago Nunes, 11 de setembro de 2020, ao perder para o Palmeiras