Palmeiras de Luxemburgo consegue preocupar a torcida até "batendo" campeão
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Aos 19 do segundo tempo, Patrick de Paula levou cartão amarelo por retardar o reinício do jogo. Exatos 15 minutos antes, Luiz Adriano abrira o placar em estupenda cabeçada após Viña cruzar inteiramente livre. Depois do gol, o Palmeiras manteve o time avançado, atacando, mas pouco durou.
Foi mais de meia hora com o Palmeiras se defendendo e o Corinthians tentando atacar, mas sem capacidade alguma para criar algo que ameaçasse. E ainda perdia forças com a saída de Fágner e a entrada de Michel nitidamente em má forma. Tivesse o mínimo de coragem, de ambição, mais um pouco de desejo pela vitória, o time de Vanderlei Luxemburgo provavelmente liquidaria o rival bem antes do apito final.
O castigo veio nos acréscimos aos 50 do segundo tempo, no pênalti de Gustavo Gómez em Jô que o próprio centroavante bateu para empatar. Fim de um jogo que só não foi pior do que a partida medonha de quarta-feira em Itaquera. Nível fraco de futebol, típico de equipes mal treinadas.
Além da festa pela vitória sobre o rival, fica a obrigatória reflexão palmeirense: é jogando assim que o time pretende ganhar títulos mais relevantes do que o "paulistinha", como o próprio presidente de referiu ao campeonato em 2018?
Aos corintianos, além de perder para o rival a chance de um inédito tetracampeonato, a dura constatação: não existe sequer o esboço de uma boa equipe de futebol comandada por Tiago Nunes. Foi uma das piores finais da história, e com as digitais dos treinadores.
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