Campeonato tem nível técnico tão ruim que até o atual Corinthians avançou
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A Ponte Preta estava a caminho da segunda divisão em determinado momento na rodada final da fase de classificação do Campeonato Paulista. Mas venceu o Mirassol por 1 a 0. Já o Água Santa, que derrotava o Palmeiras e caminhava rumo à próxima etapa, levou a virada e foi rebaixado, enquanto a equipe de Campinas não só escapava da queda, como se classificava para a fase de mata-mata. Terá pela frente o Santos, líder do seu grupo, mesmo tomando 3 a 2 do Novorizontino.
O confronto alvinegro, por sinal, será o primeiro entre as duas equipes no atual certame, já que pelo regulamento, os times não enfrentam os demais integrantes de suas respectivas chaves. Em suma: não há confronto direto pelas vagas. Isso torna maior a chance de um deles chegar à última rodada dependendo do resultado de terceiros, como aconteceu justamente com o tricampeão do Estado nas duas pelejas derradeiras da fase classificatória.
O Corinthians precisava derrotar o Oeste, que lutava contra a Ponte, Botafogo e Água Santa para não despencar rumo à Série A-2, e esperar que o São Paulo batesse o Guarani, rival dos corintianos no grupo liderado pelo Red Bull Bragantino. Deu certo para o time de Tiago Nunes com o triunfo dos reservas tricolores sobre o Bugre e os 2 a 0 alcançados sobre o clube fundado em Itápolis e jogando em Barueri, a cerca de 370 quilômetros de distância.
Toda essa confusão deixa mais evidente o declínio dos Estaduais. O paulista, pelo poderio econômico de São Paulo passa alguma sensação de pujança. Mera ilusão. Os times do interior são fracos, tanto que o Guarani, campeão brasileiro há 42 anos, não desafia mais os grandes como antes e em muitos momentos lembra o América e o Bangu, outrora mais grandiosos no Rio de Janeiro e hoje apenas sombras do que foram um dia.
Uma competição enganosa e com um regulamento tão esdrúxulo que o Corinthians, apresentando campanha terrível mesmo em meio a vários elencos bem inferiores ao dele, ainda assim se classificou. Graças à falta de força do Guarani diante dos suplentes são-paulinos e da fragilidade do rebaixado Oeste, cuja meta teve apenas uma finalização desferida pelos corintianos em todo o primeiro tempo. Nem a parada da pandemia justifica futebol tão pobre.
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