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Mauro Cezar Pereira

Gols na volta do futebol no Rio. Só falta o público, né? Mas vai quem quer

Pedro Raul, do Botafogo, comemora seu gol durante partida contra a Cabofriense  - Thiago Ribeiro/AGIF
Pedro Raul, do Botafogo, comemora seu gol durante partida contra a Cabofriense Imagem: Thiago Ribeiro/AGIF

28/06/2020 13h49

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Depois de Bangu 0 x 3 Flamengo, o Botafogo goleou a Cabofriense por 6 a 2. Média de 5,5 tentos por jogos na volta do Cariocão 2020. Uau! Nesta manhã dominical, no começo o jogo teve atletas sentindo dores e lesões e na segunda metade resultou em meia dúzia de tentos. Placar bailarino no Engenhão/Nilton Santos sem público. Por enquanto, já que o prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, liberou partidas de futebol com um terço de público nos estádios.

A estranha novidade valerá a partir do dia 10 de julho e já saiu no Diário Oficial. Estão liberadas "competições esportivas com capacidade simultânea máxima de 1/3, sem ultrapassar a regra de 4m² por pessoa", segundo a prefeitura carioca. Com mais de 57 mil mortes, quase 10 mil delas no Rio de Janeiro, o Brasil segue em segundo lugar no ranking mundial de óbitos oficialmente registrados devido à COVID-19.

No cálculo "casos por milhão de habitantes", o Rio não aparece entre os Estados com situação mais grave. São mais de 6,6 mil contra incríveis 37,1 mil do Amapá, por exemplo. Mas no Paraná, que também possui times na primeira divisão nacional, são menos de 1,8 contaminados a cada milhão de pessoas e, embora em tese em momento mais adequado, o futebol ainda não voltou por lá. Muito menos com público.

Em São Paulo, com mais de 14 mil mortes devido ao novo coronavírus e suas consequências, são pouco mais de 6 mil casos por milhão de habitantes. Os times paulistas estão retornando às atividades e voltarão a treinar nesta semana. Mas vale lembrar que, independentemente das questões políticas que eventualmente motivem os políticos a autorizar o futebol e com público, as pessoas não são obrigadas a ir aos estádios. Ainda mais nesse momento.

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