Afinal, quando os profissionais do futebol acham que os jogos devem voltar?
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A CBF marcou para o começo de agosto o início do Campeonato Brasileiro. Como a Confederação viabilizará, ainda não está muito claro, já que a competição envolve deslocamentos pelo país, que possui diferentes estágios da pandemia do novo coronavírus nos seus diversos Estados. Mas a bola terá que voltar a rolar em algum momento. Ou não?
Evidentemente há quem apresse o processo, caso do Flamengo, como o blog já abordou. Mas também é fato que após mais de 100 dias sem futebol, os clubes estão sofrendo sem receitas e a indústria do futebol, que emprega milhares de pessoas, agoniza. Obviamente a saúde deve ser prioridade, isso não pode entrar em discussão, mas é possível jogar em segurança?
Na Europa, onde a expansão do vírus foi controlada de maneira mais eficaz do que no Brasil, as competições estão de volta há 42 dias, quando o campeonato alemão recomeçou. Em diversos outros países os certames estão em andamento e até agora nenhum problema grave foi constatado devido à realização das partidas, com jogadores testados e organização.
Claro, se os envolvidos nos jogos de futebol pelo Brasil saírem às ruas, expostos, não teremos o cenário de segurança necessário. Mas times de Série A têm, em tese, condições de se fechar numa bolha em seus Centros de Treinamentos. Caberia aos jogadores e demais profissionais fazerem jus ao rótulo, preservando-se em suas casas, longe de aglomerações, festas e visitas.
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É possível que em meio à caótica forma como o país encara a pandemia, não exista condição para jogos em agosto, como prevê a CBF, mas cabe a ela pelo menos esboçar a volta, planejar uma retomada. E até que isso seja viável, times como os paulistas terão mais de um mês para recondicionamento e treinos. Não é um prazo razoável?
O país jamais tratou o combate à COVID-19 como deveria. Das bizarrices que vêm da presidência da República ao aperta/afrouxa que marcou a quarentena em vários Estados, com governadores e prefeitos mais preocupados com suas próprias imagens e projetando dividendos políticos pós-pandemia. Muitos de olho nas urnas enquanto o vírus desfila por aí.
No primeiro momento, o futebol tinha que parar. E parou. Agora é hora de buscar alternativas SEGURAS para que possa voltar. Como ocorre em outros segmentos da economia. A CBF foi omissa por um bom tempo, agora tenta, ao menos, projetar o que será feito. Vejamos se isso será viável. E que todos saibam: não será uma temporada normal. Perceberam?
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