Presidente do Santos conversará com jogadores sobre corte salarial de 70%
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Os times de São Paulo estão por retornar aos treinamentos e o Santos segue seu planejamento. Em conversa com o blog, o presidente santista, José Carlos Peres, falou sobre as dificuldades na gestão atual, agravadas com a pandemia do novo coronavírus, e a respeito do corte salarial, que será tema de um diálogo com os jogadores.
Como anda a situação do clube com relação à longa inatividade?
A situação do clube não foge à regra diante desta calamidade pública.
A necessidade de voltar a treinar para poder jogar assim que possível é crescente, não?
Sem receitas não se tem recursos, então imagine faltar dinheiro em casa.
A volta aos treinos é um passo para retornar aos jogos. Até que ponto voltar a jogar e obter receitas de TV, por exemplo, alivia a situação financeira do clube?
É necessário, sim, retornar, e você está certo, voltar significa recursos da TV. E junto vem retorno dos patrocinadores, sócios, volta das lojas do clube significa importante receita também, no fim tudo melhora.
Quando e como deverá acontecer o retorno do time às atividades?
Estamos a meio de uma pandemia, números absurdos e óbitos diários, mais de milhão de infectados. Assim sendo, o Santos só retorna aos jogos se tivermos garantia de segurança aos nossos funcionários e jogadores. Voltaremos quando tivermos sinal verde das autoridades governamentais de saúde, amparadas pelo governo do Estado.
E quanto à redução de salário, chegando a 70% a partir de R$ 6 mil, o senhor já conversou com os jogadores, falará com eles quando se reapresentarem?
Estamos falando. Mas, ainda esta semana terei uma conversa com eles.
Qual sua expectativa?
Muito boa, até porque a ficha vai caindo para todos.
O senhor acha que os atletas estão percebendo a dificuldade geral?
Não há justificativa para que não estejam percebendo a dificuldade geral.
Mas a redução de até 70% foi decidida pelo clube, não?
Estamos pagando 30% dos salários. A diferença, 70%, sugerimos aos atletas 35% desconto, mais 35% de retenção e evolução mais à frente. Então, a contribuição auferida seria de 35%, o que não foi aceito. Estamos trabalhando para chegarmos a um número que atenda aos jogadores e ao clube.
Por isso a conversa nos próximos dias...
Sim, será o centro da conversa, mas vamos falar do presente e do futuro também. Se já estava difícil fazer futebol, com a pandemia muito pior. Praticamente sem receitas, imagine enfrentar as dívidas e as responsabilidades do mês.
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