Crise no futebol vai piorar se a Premier League não terminar o campeonato

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O Real Madrid anunciou, há pouco mais de um mês, que reduziria os salários de seus jogadores entre 10% e 20% por causa da crise causada pela pandemia do novo coronavírus. Segundo o jornal esportivo espanhol As, agora a diretoria do clube merengue negocia outra redução, desta vez de 30%, na remuneração do elenco principal para a temporada 2020/2021. E seria um corte a mais, ou seja, independente do anteriormente comunicado.
Se o time mais midiático do mundo, e também um dos mais ricos, arranca fatias gordas do dinheiro que seus craques recebem mensalmente, não se pode esperar algo muito diferente dos demais. Em meio a tal cenário de recessão e imensa incerteza, espanta a quantidade de "notícias" que pipocam na mídia europeia sobre contratações. Difícil crer em investimentos pesados nesse cenário que se apresenta há alguns meses em todo o mundo.
Essa situação se estenderá por um período desconhecido, ante tanta imprevisibilidade. Com um possível agravante: se a Premier League não voltar, estima-se que os times ingleses e a liga terão que devolver perto de 1 bilhão de libras em direitos de transmissão já recebidos. Sem dinheiro, os clubes do campeonato mais rico conseguirão pagar aos demais, de diferentes países, as parcelas pelas contratações feitas? Os efeitos colaterais seriam gravíssimos.
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