Com balanço próximo, Corinthians vê sua dívida disparar na volta de Andres
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Até o final de abril será conhecido o balanço de 2019 dos clubes brasileiros. E o do Corinthians desperta grande a expectativa. Ainda mais vivendo período eleitoral. Em pouco mais de uma década, desde a volta à primeira divisão, os alvinegros viram seu endividamento crescer 627,5%. Apenas em dois anos ele caiu: 2012 (R$ 1,4 milhão) e 2016 (R$ 27 milhões).
Importante: a primeira redução ocorreu na temporada mais vitoriosa da história do clube, quando Libertadores e Mundial da Fifa foram conquistados. O outro ano com queda de dívida, o de 2016, foi o seguinte a mais um título brasileiro. Antes, ao vê-la se aproximar de meio bilhão de reais, o então presidente, Roberto de Andrade, anunciou que reduziria despesas.
"Se você gasta mais do que tem, corre o risco de ter que vender o carro, a casa...", disse, na ocasião. A crise financeira provocou uma debandada de jogadores importantes, como Gil, Jadson, Renato Augusto, Ralf e Vágner Love. Todos com multas rescisórias baixas depois de acordos feitos após atrasos com os atletas. Clubes chineses fizeram a limpa.
Em 2017, último ano de Andrade no poder, a dívida voltou a crescer e mais um título da Série A foi alcançado. Em 3 de fevereiro de 2018, Andres Sanches venceu a eleição. Após sua volta à presidência (anteriormente ocupou o cargo entre 2007 e 2011), o endividamento aumentou R$ 190,4 milhões em 17 meses (uma média de R$ 11,2 milhões por mês), superando os R$ 600 milhões.
Observe (acima) que a dívida disparou incrivelmente no primeiro semestre de 2019, de acordo com o item "posição do endividamento" do boletim publicado na página corintiana "Transparência" em 30 de junho de 2019. Todos esses números não incluem a estrutura existente em Itaquera, que absorve o que gera, dinheiro que escoa para o fundo Arena Fundo FII, gestor do estádio.
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