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Mauro Cezar Pereira

Promessa de naming rights faz 3 mil dias. Arena Corinthians segue Itaquerão

Página da Folha de S. Paulo de 7 de fevereiro de 2012, com a sabatina de Andres Sanchez - Reprodução
Página da Folha de S. Paulo de 7 de fevereiro de 2012, com a sabatina de Andres Sanchez Imagem: Reprodução

23/04/2020 04h00Atualizada em 23/04/2020 10h22

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"Estamos negociando com sete empresas. Depois que o próximo presidente assumir, divulgamos em, no máximo, 30 ou 40 dias". Foi a resposta de Andres Sanchez, então presidente licenciado do Corinthians e diretor de seleções da CBF, à pergunta sobre a venda do nome da arena do clube, os chamados naming rights. Nesta sexta-feira a promessa completará 3 mil dias, e o patrocínio ainda não apareceu. O estádio ficou popularmente ficou conhecido como "Itaquerão" e oficialmente é chamado simplesmente "Arena Corinthians".

A frase do dirigente, que voltou à presidência 2018, foi registrada na sabatina promovida pela Folha de S. Paulo em 6 de fevereiro de 2012. Mário Gobbi, sucessor de Sanchez, teve confirmada sua eleição cinco dias depois. Ele deve voltar a se candidatar na eleição prevista para novembro deste ano. Em maio de 2011, Sanchez descartou a hipótese do estádio do Corinthians, que seria construído em Itaquera, custar R$ 1,07 bilhão, como orçava a Odebrecht. Em setembro do ano passado já se estimava o custo total em R$ 1,6 bilhão.

Em julho de 2019, o mandatário corintiano disse à Fox Sports que tentou contratar Neymar em 2011, durante a disputa da Copa América. O tema voltou ao noticiário nos últimos dias, quando o pai do jogador falou a respeito em uma live. Contudo, na sabatina da Folha, no começo de 2012, Sanchez disse que "teria vendido Neymar na primeira oferta". E acrescentou: "Não sei se o jogador vai estourar, se vai quebrar a perna, se a mulher vai trair e ele vai ficar louco". Na sabatina, sobre Ricardo Teixeira e a empresa ISL, o dirigente disse: "Não ponho a mão no fogo por ninguém. Nem por mim.".