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Marcel Rizzo

REPORTAGEM

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Copa América feminina terá troca ilimitada em lista de atletas por covid-19

A técnica Pia Sundhage conversando com as atletas da seleção brasileira feminina - Lucas Figueiredo/CBF
A técnica Pia Sundhage conversando com as atletas da seleção brasileira feminina Imagem: Lucas Figueiredo/CBF

Colunista do UOL

18/04/2022 13h07

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A Conmebol não aumentou o número de atletas inscritas na Copa América feminina, mas colocou no regulamento que substituições em casos de contaminação por covid-19 serão ilimitadas e durante todas as etapas da competição que será realizada na Colômbia entre 8 e 30 de julho de 2022.

As federações poderão inscrever 23 jogadoras, número usual para torneios de seleções — a lista com os nomes tem que ser enviada até 8 de junho. Substituições por lesões ou doenças não relacionadas à covid-19 poderão ser feitas até 48 horas antes do início da Copa América. As exceções são trocas de goleiras e por covid-19, que poderão ser feitas a qualquer momento. As substitutas estarão aptas a jogar 48 horas após a inscrição.

A inclusão de trocas por covid-19 foi pedida pelas federações. Houve consenso que seria melhor do que aumentar o número de inscritos para 26 ou até 30, o que elevaria os custos das delegações — as viajantes extras ficariam a cargo dos participantes e não da organização. No masculino, Fifa e associações debatem incluir mais três inscritos na lista de 23 da Copa do Mundo do Qatar, entre novembro e dezembro, também por causa da pandemia. Ainda não há consenso.

O Brasil está no Grupo B da Copa América feminina, ao lado de Uruguai, Argentina, Venezuela e Peru — no A estão Colômbia, Bolívia, Equador, Chile e Paraguai. Os três primeiros colocados garantem vaga direta na Copa do Mundo de 2023, que será na Austrália e na Nova Zelândia — quarto e quinto jogarão uma repescagem mundial no início do ano que vem. Campeão e vice também se garantem direto nos Jogos Olímpicos de Paris-2024.

A seleção brasileira estreia dia 9 de julho contra a Argentina, em Armenia.