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Vacina não será exigida na Libertadores, mas jogador antivax terá problema
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A Conmebol não exigirá a vacinação contra a covid-19 para que jogadores participem de suas competições em 2022, mas as restrições de entrada na maioria dos países da América do Sul praticamente tornará a vacina obrigatória para jogar a Libertadores e a Sul-Americana.
Se um jogador do time mandante não tiver a vacina poderá atuar sem problema, mas terá dificuldade para viajar. Brasil (após determinação do STF), Argentina, Uruguai, Paraguai, Colômbia e Equador só deixam entrar em seus territórios o viajante que tiver o quadro de imunização para a covid-19 completo (duas doses ou dose única, a depender do laboratório).
Outros, como o Chile, exigem uma quarentena de alguns dias, o que inviabiliza a participação de um não vacinado na partida, já que os clubes normalmente desembarcam na véspera dos confrontos.
A coluna apurou que as restrições impostas para se viajar fez com que a Conmebol decidisse não exigir a vacinação, já que os deslocamentos a tornarão praticamente obrigatória. Para disputar a final da Libertadores em novembro passado no Uruguai, os membros das delegações de Palmeiras e Flamengo precisaram da vacina para entrar no país.
O técnico da seleção brasileira, Tite, deixou de convocar o lateral-esquerdo Renan Lodi, do Atlético de Madrid, porque ele não tem o ciclo vacinal completo. Um dos motivos foi de que ele não poderia entrar no Equador para o jogo realizado em Quito nesta quinta (27), pelas Eliminatórias - empate por 1 a 1.
No Brasil, a CBF publicou diretriz em que exigirá o ciclo vacinal completo contra a covid-19 para participação em seus campeonatos. O documento será obrigatório para relacionar o atleta para uma partida e, sem ele, o registro é automaticamente rejeitado.
Em 2021, a Conmebol recebeu doação de 50 mil doses de Coronavac do laboratório Sinovac, acordo intermediado pelo governo do Uruguai, que serviria para imunizar os membros dos clubes e seleções participantes de suas competições e da elite masculina e feminina das dez federações filiadas — além de funcionários de confederações e árbitros. Clubes como Palmeiras, São Paulo, Atlético-GO e Atlético-MG usaram esses imunizantes.
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