Topo

Marcel Rizzo

REPORTAGEM

Texto que relata acontecimentos, baseado em fatos e dados observados ou verificados diretamente pelo jornalista ou obtidos pelo acesso a fontes jornalísticas reconhecidas e confiáveis.

Bruno Henrique fica livre de novo julgamento por atingir atleta do Goiás

Bruno Henrique não será mais julgado por acertar rival do Goiás pelo Brasileirão - GettyImages
Bruno Henrique não será mais julgado por acertar rival do Goiás pelo Brasileirão Imagem: GettyImages

Colunista do UOL

22/04/2021 10h00

Receba os novos posts desta coluna no seu e-mail

Email inválido

O atacante flamenguista Bruno Henrique está definitivamente livre de qualquer punição por ter acertado as travas da chuteira no rosto de Breno, do Goiás, em partida da 11ª rodada do Brasileirão em outubro de 2020. A procuradoria do STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) atrasou em um dia a data limite para o recurso e o pedido foi rejeitado nesta quarta-feira (21) pelo auditor relator do tribunal, Paulo Sérgio Feuz.

Bruno Henrique foi absolvido pela 3ª comissão disciplinar do STJD em julgamento realizado dia 10 de fevereiro. A procuradoria decidiu recorrer ao pleno do tribunal, mas perdeu o prazo: deveria ter entrado com a documentação até 1º de março, mas só fez isso no dia seguinte, 2. Com isso o caso foi arquivado.

Breno fraturou o nariz na jogada com Bruno Henrique — na ocasião o atleta do Flamengo não foi advertido pelo árbitro Leandro Pedro Vuaden. O Goiás acionou o STJD solicitando que o caso fosse apreciado, mas inicialmente a comissão disciplinar entendeu que não havia motivo para a apuração. O time goiano recorreu ao plano, que decidiu que o caso deveria ser investigado.

Bruno Henrique foi denunciado no artigo 254 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que é o de praticar jogada violenta e prevê suspensão de um a seis jogos. Em 10 de fevereiro, o atacante foi absolvido.

No julgamento, o auditor Rodrigo Raposo afirmou ter se tratado de um "acidente de trabalho". O presidente da 3ª comissão, Luis Felipe Procópio, disse que a imagem era inconclusiva para decidir se houve ou não intenção de Bruno Henrique acertar o pé no rosto do adversário.