As bolas dentro e fora de Bap na entrevista ao UOL
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O presidente do Flamengo mostrou na bem feita entrevista por Rodrigo Mattos (Aqui), do UOL Esporte, acertos e erros que precisam ser comentados.
Acerta ao dizer que há conflito de interesses em ser o advogado da Libra o mesmo do Palmeiras.
Acerta também quando luta pelos interesses do clube que preside.
Erra ao levantar suspeita sobre a derrota do Vasco para o Palmeiras como se tivesse alguma ligação com o empréstimo concedido pelo banco da presidenta alviverde.
O desrespeito ao rival cruz-maltino é daqueles merecedores de rompimento de relações.
Bap mesmo deve admitir que seu tom não é o de quem quer a paz na Libra, ao chamá-la de verde e, lamentavelmente, confessa a incapacidade dos clubes para organizar o Campeonato Brasileiro.
Volta a acertar quando protesta contra o veto, atribuído ao Palmeiras e ao São Paulo, incompreensível, e inaceitável, imposto ao Flamengo para participar de entendimentos com a outra liga, LFU.
Para o público externo Bap conseguiu provocar dúvidas sobre quem tem razão na questão da divisão dos 30% de audiência e, para o interno, deixou bem claro que considera ruim para a Gávea o acordo assinado pela gestão anterior, embora não discuta que deva cumpri-lo.
Em determinado momento da entrevista, exatamente ao tratar do empréstimo da Crefisa ao Vasco, Bap cometeu um ato falho, que só Freud explicaria, ao dizer que a mulher de César não precisa ser honesta, precisa parecer honesta.
A frase do imperador romano Júlio César, como se sabe, diz que à mulher de César não basta ser honesta, precisa parecer honesta.
Sobre a liminar obtida na Justiça há controvérsias: há tantas parcelas ainda a serem pagas que, caso caiba ao Flamengo a divisão do dinheiro como pretende, o que ficou para trás poderia ser compensado à frente.
De tudo, até do chumbo trocado com Leila Pereira, a ofensa ao Vasco é imperdoável.
É obrigatório que Bap peça desculpas publicamente.




























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