Juca Kfouri

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Reportagem

Santos tira a barriga da miséria e abala o Corinthians

Na Vila Belmiro, aos 3 minutos, Barreal bateu escanteio pela esquerda, Zé Rafael cabeceou o pôs o Santos na frente do Corinthians.

A primeira bola que chegou no gol do jovem e estreante goleiro Felipe Longo, defensável, entrou.

Hugo Souza ainda estava voltando do Japão onde fez um papelão pela Seleção. Tantas rimas, nenhuma solução.

Memphis estava no banco e Neymar no camarote, dois dos maiores salários no futebol brasileiro só no chinelinho, o que diz muito sobre as gestões de ambos os clubes.

Só dava Santos no clássico paulista.

Garro também estava no banco, Martínez desaparecido e Andrés Sanchez denunciado pelo Ministério Público por lavagem de dinheiro, apropriação indébita e crime tributário, uma beleza!

Como o Santos não tem nada com isso, empurrava o rival para trás e ameaçava ampliar.

Ampliou com Barreal, num golaço, de fora da área, e no ângulo, aos 38: aos 2 a 0.

A única alegria da Fiel estava nos pés das Brabas, classificadas para a final da Libertadores, contra o Deportivo Cali, nos pênaltis, depois de 1 a 1 no tempo normal com a Ferroviária.

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Estava 2 a 0 na Vila, se estivesse 3 a 0 seria justo e Brazão era o chamado espectador privilegiado, por praticamente apenas ver o jogo de dentro de campo.

Negar que Juan Vojvoda pôs o Santos para jogar bola é se recusar a ver o óbvio.

Esperar que Dorival Júnior faça o Corinthians jogar é mais difícil.

Gui Negão e Hugo saíram e André e Kayke entraram para disputar o segundo tempo em busca de reação improvável.

Logo no quinto minuto, Bidon fez pênalti em Zé Rafael, o assoprador de apito não viu, mas o VAR viu e Rollheiser fez o 3 a 0.

O Santos tirava a barriga da miséria bem contra seu maior rival.

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Eram 14 finalizações contra uma!

Então, Matheuzinho bateu escanteio, Raniele cabeceou e diminuiu, aos 13, também em bola defensável para Brazão.

Garro e Memphis em campo, aos 22, nos lugares de Maycon e Angileri.

Bontempo e Victor Hugo nos lugares de Barreal e Rollheiser, aos 26.

O menino André,19, fazia das tripas coração para tentar incendiar o clássico.

O Corinthians, ao menos, competia e Gustavo Henrique cabeceou na trave novo escanteio cobrado por Matheuzinho, aos 36.

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Robinho Jr. e William Arão dentro e Lautaro e Zé Rafael fora, aos 40.

O Santos controlava a vantagem sem maiores problemas à espera do fim do jogo que o retemperava e abalava ainda mais a má campanha corintiana.

Reportagem

Texto que relata acontecimentos, baseado em fatos e dados observados ou verificados diretamente pelo jornalista ou obtidos pelo acesso a fontes jornalísticas reconhecidas e confiáveis.

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