Quem vai acordar cedo para ver a seleção?
Eu vou, é claro, por obrigação profissional.
Mas acordaria mesmo que não fosse por isso.
Porque embora a seleção venha sendo motivo muito mais de decepção do que de alegria, pelo sim, pelo não, é a seleção, rima, longe de solução.
Dona CBF é fartamente responsável, tanto tem destratado a camisa pentacampeã mundial.
E veja que não exijo taça a cada Copa do Mundo, ou a cada duas, ou três.
Não é por aí.
A exigência é de bom futebol e de vínculos simpáticos entre o time e a torcida.
Tais elos se perderam com o tempo, talvez o time de 1982 tenha sido o último a mantê-los porque mesmo a equipe de 1986, com muitos integrantes de quatro anos antes, já era carrancuda, tensa, ares de poucos amigos.
Até as duas seleções campeãs em 1994 e 2002 não tinham grandes ligações com a torcida ou despertaram paixões incontroláveis, certamente porque com muita gente já fora, ou em vias de ir embora do país.





























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