Arbitragem prejudica o Fluminense, Mirassol vence e volta ao G4
O Mirassol jogava em casa, onde estava invicto, e melhor que o Fluminense quando, aos 31 minutos, Canobbio roubou limpamente a bola de Danielzinho, que caiu ao pisar na bola, o uruguaio avançou feito raio, passou a Martinelli, dele para Keno e de Keno para Lucho Acosta cavar sobre Walter e fazer um golaço.
O assoprador de apito, da Fifa, viu tudo de perto e até mandou Canobbio seguir com o lance, mas o VAR chamou porque adora se meter, e o assoprador, sem personalidade, anulou o gol.
Em seguida, aos 35, Guilherme fez 1 a 0 para o Mirassol.
O primeiro tempo terminou sem maiores emoções, como se os anfitriões estivessem agradecidos à arbitragem e os cariocas, compreensivelmente chocados com mais um crime lesa-futebol.
Como se feridos pela flagrante injustiça, os visitantes voltaram melhores em busca do empate e com Soteldo no lugar de Keno, providência de Luis Zubeldia, ainda invicto no Flu.
Aos 11, fez-se justiça.
Lucho Acosta, infernal, cruzou, Freytes tocou de cabeça para Martinelli chapar para empatar: 1 a 1.
Cinco minutos depois, saiu Kennedy, entrou Cano.
Com duas vitórias e três empates no comando do time das Laranjeiras, Zubeldia queria a terceira.
E o Mirassol, com o empate, voltava ao G4.
Santi Moreno e Lima foram para o jogo e Lucho Acosta e Canobbio saíram. Só pode ter sido por questões físicas.
Tanto Walter quanto Fábio tinham de trabalhar e o técnico do ano, Rafael Guanaes, também renovava o Mirassol com três substituições.
O jogo seguia aberto aos 40 minutos.
E Negueba fez o 2 a 1 em jogada de Carlos Eduardo, que tinha acabado de entrar e se aproveitou de erro duplo de Freytes.
O Mirassol chegava aos 46, um acima da linha de corte para ficar na Série A, seu objetivo inicial, e voltava ao G4.
Guanaes se deu muito melhor que Zubeldia com as substituições.
Reportagem
Texto que relata acontecimentos, baseado em fatos e dados observados ou verificados diretamente pelo jornalista ou obtidos pelo acesso a fontes jornalísticas reconhecidas e confiáveis.
Deixe seu comentário
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Leia as Regras de Uso do UOL.