Flamengo chuta quatro vezes na trave e só empata
Nos primeiros 30 minutos o Flamengo acertou três vezes a trave do Los Angeles: aos 3, com Danilo, aos 13 com Dom Arrascaeta e aos 30 com Pedro.
O goleiraço francês Lloris estava com mais sorte que juízo.
Verdade que, aos 11, Delgado, triscou também a trave de Rossi, mas o domínio rubro-negro era total, com belas trocas de passes, mesmo em ritmo de treino porque, afinal, no domingo começa a disputar as finais da Copa do Mundo e contra o Bayern Munique.
O jogo era gostoso de ver e só faltava o gol em Orlando, com a Nação capaz de ocupar boa parte do estádio.
Aos 37, um susto com gol de Marlon, o ex-zagueiro do Fluminense. Imagine a alegria dele, logo frustrada pelo impedimento de um companheiro que assediou Rossi e a devida anulação do gol.
Fazia calor de 28º com sensação térmica de 31° e o primeiro tempo com quatro bolas na trave e nenhum gol porque, você sabe, bola na trave não altera o placar.
A etapa final continuou no ritmo da inicial e nada de o Flamengo fazer o gol que buscava sem parar. Aos 58 Filipe Luis resolveu trocar Cebolinha por Michael. O Flamengo queria seguir 100% mesmo sem precisar e pôs Bruno Henrique e Wallace Yan para buscar o gol da vitória.
Por incrível que pareça, de fora da área, aos 69, Dom Arrascaeta acertou o travessão mais uma vez, quinta bola na trave no jogo.
Saíram o uruguaio e Luiz Araújo para Bruno Henrique e Wallace Yan jogarem.
Aos 80, Alex Sandro, Pedro e Evertton saíram e Viña, Juninho e Jorginho entraram, mas quem fez o gol, aos 83, foi Bouanga, do Los Angeles: 1 a 0.
Ia embora a invencibilidade do Flamengo.
Durma-se com um barulho desses.
Mas por pouco tempo, porque o menino Yan entrou costurando pela área adversária e logo empatou ao receber de Jorginho.
Era o mínimo para evitar injustiça sem tamanho.
Opinião
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