Fluminense toma sustaço, vira e lidera

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O gol tricolor até demorou a sair, só aos 26 minutos, em falta cobrada por Arias com a mão, no ângulo do goleiro sul-coreano.
O Ulsan não via a bola desde que começou a rolar, logo de cara com dois baitas arremates de Ganso defendidas pelo ágil arqueiro.
O Fluminense ganhava e bailava com toque de bola envolvente e sem permitir nenhuma finalização aos asiático.
Então, Ganso tocou de calcanhar para Hércules na meia-lua, o zagueiro interveio, lançou o companheiro Um em contra-ataque, que desceu e cruzou rasteiro pela direita sem que Fábio conseguisse cortar e Lee tocou para empatar com firmeza: 1 a 1.
O futebol tem estranhezas que as próprias estranhezas não conseguem explicar.
E bote estranheza nisso!
Porque, aos 47, na terceira finalização coreana, depois de Hércules errar passe fácil na intermediária brasileira, novo contra-ataque culminou com cruzamento de Lee para cabeceio de Um que, em peixinho no contra-pé de Fábio, virou o placar: 2 a 1 para perplexidade ampla, geral e irrestrita.
Menos mal que o Flu tinha 15 minutos para botar a cabeça no lugar, se refazer do susto e revirar.
Everaldo no lugar de Ganso.
E não é que aos 49 quase sai o 3 a 1?
A defesa estava um queijo suíço, desatenta e, àquela altura, nervosa.
Os coreanos do sul, em compensação, perderam o respeito e foram à frente como não se atreviam até sofrer o gol. Um perdeu o terceiro gol de maneira incrível, aos 55.
Ao ver a coisa ficar cada vez mais feia, Renato Gaúcho lançou mão de Nonato e Keno nos lugares de Martinelli e Serna.
Parecia um pesadelo, algo inimaginável.
Aos 65, Nonato, como quis Renato, roubou bola no meio de campo, deu para Keno cruzar e pegou o rebote do cruzamento para empatar quase da marca do pênalti : 2 a 2. Ufa!
Os dois que acabavam de entrar acharam a solução.
Em seguida, de peixinho, Cano perdeu a revirada. Uma pena!
Empatar era ruim para os dois, só melhor que perder, é claro, o que dava tons dramáticos ao final do jogo.
Sabe aquela lembrança do John Kennedy, que também está no Mundial, mas pelo mexicano Pachuca? Pois é.
Não precisou.
Em bate-rebate na área, o zagueiro Freytes pegou chute errado de Cano e fez o 3 a 2 com a ajuda do Sobrenatural de Almeida e do Sobrenatural da Silva, aos 42.
Entraram Bernal e Samuel Xavier e Guga e Cano saíram.
E Keno fez o 4 a 2 que dá a liderança.
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