Calorão, egípcios e alarme falso perdem para o coração palmeirense

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É simplesmente impossível ter bom futebol sob o sol do meio-dia e sensação térmica de 35º.
E quem vive no Cairo, como o Al-Ahly, está mais acostumado, pois em oito dos 12 meses do ano a temperatura na capital egípcia beira ou supera os 30°, enquanto em São Paulo nunca é maior que a marca.
Mesmo assim a melhor chance de gol foi do Palmeiras, antes do 20° minuto, quando por pouco Estêvão não fez um golaço.
Susto mesmo os brasileiros sofreram apenas um, quando Raphael Veiga foi expulso e o VAR interveio para transformar o vermelho em amarelo.
Ficar com 10 contra 11 sob calor sufocante seria fatal.
O intervalo chegou como se fosse um oásis e placar inalterado no estádio de Nova Jersey repleto de lugares vazios e predominância vermelha sobre o verde, 35 mil torcedores onde cabem 80 mil.
Assim, nunca a FIFA conseguirá ganhar os estadunidenses para o que chamam de soccer. Um absurdo!
Logo para o segundo tempo Flaco López e Maurício foram lançados por Abel Ferreira nos lugares de Vitor Roque e Raphael Veiga, certamente pelo cartão amarelo.
De cara, Flaco López teve a melhor chance para abrir o placar e errou na cara do gol.
Mas, aos 48, Aníbal Moreno, bateu falta pela esquerda e Abou Ali cabeceou contra o próprio gol: 1 a 0.
E dez minutos depois, em contra-ataque, Flaco López teve a frieza para fazer 2 a 0 em passe de Maurício, para honrar o dedo de Abel Ferreira.
Os egípcios que corressem atrás.
Mais uma vez o alerta de raios interrompeu o jogo, aos 60 minutos.
Então, ficamos assim: quando você for ver jogo de futebol no verão dos Estados Unidos, se prepare como se fosse ver jogo de tênis, isto é, sem hora para terminar.
O jogo ficou paralisado por 40 minutos e por alarme falso porque nem sequer choveu, o que, aliás, seria uma bênção para refresco amplo, geral e irrestrito.
Foi só o jogo recomeçar que começou a chover.
Sem sol, dois gols à frente, com time melhor e cabeça no lugar, o Verdão tomou conta, mas Aníbal Moreno logo saiu com câimbras, trocado por Emiliano Martinez.
O sol ia e vinha. O Palmeiras só ia em busca do terceiro gol e o Al-Ahly vinha para trás.
Aos 75, Paulinho e Vanderlan, nos lugares de Facundo Torres e Estêvâo.
Sob sol radiante de novo, os árabes forçaram nos acréscimos em busca de pelo menos um gol, sem passar perto de ter sucesso,
Repetiu-se o placar de 2022, pelas semifinais do Mundial de 21.
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