Cruzeiro passeia pelo Castelão com belo futebol

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Quem via distraidamente o primeiro tempo entre Fortaleza e Cruzeiro poderia achar que o jogo transcorria no Mineirão, tamanha a leveza e a superioridade dos mineiros desde o começo da partida.
Que ao cabo dos 45 minutos mostrava 2 a 0 para o Cabuloso e poderia ter mostrado mais, porque o primeiro gol demorou a sair dos pés de Kaio Jorge, com passe maneiro de Gabigol, só aos 33 minutos.
Era visível o incômodo de Juan Vojvoda diante da passividade de seu time como se tivesse batido desde o primeiro minuto.
Ainda antes dos 45 minutos iniciais, Lucas Silva, com absoluta liberdade, ampliou para 2 a 0.
O português Leonardo Jardim não tinha por que mexer no time dele, ao contrário do argentino, que sacou Diogo Barbosa, Pol Fernandez e Martinez, para botar, no intervalo, Pochettino, Pedro Augusto e Mancuso.
O Cruzeiro se mantinha no topo, em terceiro lugar, a apenas dois pontos do Palmeiras, a quem receberá no domingo.
Pior: na quarta-feira é possível que o Fortaleza seja eliminado da Libertadores caso perca para o Racing, na Argentina, e o colombiano Atlético Bucaramanga vença, no Chile, o eliminado Colo-Colo.
E o Fortaleza permanecia apenas um ponto à frente da Z4.
Era outro time no segundo tempo, disposto a honrar a camisa do Tricolor do Pici, apertando o Cruzeiro explorava os espaços na tentativa de matar o jogo.
Aos 22, o Cruzeiro mexeu, com as saídas de Marquinhos e Gabigol para as entradas de Eduardo e Bolasie.
O Cruzeiro se defendia bem e, quando chamado, Cássio mantinha sua meta imaculada.
Kaique Kenji substituiu Kaio Jorge, aos 36, e Pedro Augusto foi expulso no minuto seguinte. Fim de papo.
Se o Castelão já não tinha muita gente (12 mil pessoas) como demonstração de que a torcida desistiu, a expulsão soou como convite para torcedores irem embora.
Antes da parada o Fortaleza visitará o Flamengo.
Nos acréscimos só se ouvia a torcida cruzeirense entoando olé depois do passeio pela bela capital cearense.
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