São Paulo vira com pênalti inexistente e põe Grêmio no Z4
Eram 36 minutos no Morumbi com domínio absoluto do São Paulo, dez finalizações contra nenhuma do Grêmio, quando Pablo Maia, que havia entrado aos 8 minutos no lugar do machucado Marco Antônio, errou passe após de cobrança de escanteio paulista e o chileno Aravena recebeu, em seu campo, lançamento do colombiano Monsalve, e abriu a contagem ao bater cruzado contra Rafael.
Os são-paulinos seguiram no ataque e os gremistas na defesa.
O Grêmio não tinha Mano Menezes no banco, chamado pela família por causa de acidente automobilístico que vitimou os dois enteados de sua filha, por ele tratados como netos. Um tristeza tamanha que fica difícil falar de jogo de futebol.
No embate dos tricolores, o gaúcho saía da zona do rebaixamento e o paulista entrava.
Havia o segundo tempo para mudar o panorama ou mantê-lo.
Lucca voltou no lugar de Pablo Maia, que havia recebido cartão amarelo.
E aos 4 minutos o equatoriano Arboleda empatou ao cabecear cobrança de falta pelo argentino Enzo Díaz. Justíssimo.
Evidentemente o São Paulo rejeitava a ideia de empatar pela sétima vez em nove jogos no Brasileirão e seguiu no ataque.
O Grêmio, ao contrário, ficaria feliz com o quarto empate, com o que se igualava a Mirassol e Fortaleza, os três só com menos empates que o São Paulo.
Pavón, Camilo e Ronald foram para o jogo, aos 16, nos lugares de Villasanti, Alysson e João Pedro.
O jogo ficou feio de doer nos olhos.
Porque o Grêmio não queria jogar e o São Paulo esbarrava na muralha gremista.
Amuzu entrou no lugar de Aravena, aos 27.
Lucca havia torcido o tornozelo aos 13 minutos, jogava com dor e ficava em campo.
Aos 30, Amuzu pôs Marlon na cara de Rafael que fez grande defesa.
Dois minutos depois Camilo tocou Luciano na área e o assoprador de apito marcou pênalti, mas o VAR chamou para mostrar que, antes, Arboleda fizera falta em Jamerson.
Pênalti absurdamente confirmado, André Silva bateu e virou o placar: 2 a 1.
Arezo no lugar de Monsalve, aos 41.
Cédric no de Lucas Ferreira.
Com dez minutos de acréscimos, Oscar saiu e Bobadilla entrou.
O Grêmio, então, foi em busca de fazer o que não havia feito durante quase todo o jogo diante de quase 35 mil torcedores.
O São Paulo se fechou e não deixou para garantir sua segunda vitória no campeonato e botar o Grêmio na Z4, o que mereceu, embora o gol da vitória tenha nascido de erro do assoprador de apito.
Se o toque em Luciano talvez justificasse a marcação do pênalti, a falta anterior em Jamerson foi muito mais claro.
Reportagem
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