Augusto Melo cairá sozinho
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Seria cômico se não fosse trágico e amargo para quem é corintiano.
Mas ver a debandada que se dá no Corinthians, do tipo o último que sair que apague a luz, chega mesmo a ser bizarro.
Com anos de atraso, um bando de iludidos se dá conta do nível rastaquera de Augusto Melo e o abandona sem dó nem piedade.
Embarcaram na megalomania dele sem querer enxergar o que viam, surdos às barbaridades que ouviam e ignoravam, de propósito, a folha corrida do candidato e, depois, do presidente que elegeram.
Influenciadores, pagos por ele ou não, engoliam as mentiras primárias, sem disfarce.
Porque nem poder de sedução Melo tem, como esse tipo de encantador de serpentes costuma ter.
Parte da mídia profissional entrou nessa também, acrítica, bajuladora, dependente.
Um a um, de asseclas a meros apoiadores sem noção, agora o deixam só, enquanto o Corinthians naufraga.
Ninguém pedirá desculpas aos que jamais embarcaram nas lorotas e maus feitos dele.
Não admitirão o óbvio: se já estava péssimo poderia ficar pior, como, de fato, ficou — e está.
Este blog, ainda antes da eleição, anunciava que Melo não terminaria o mandato.
Informava que entre eleitores de Melo havia os que diziam votar nele por ser mais fácil impedi-lo do que tirar alguém da Renovação e Transparência, que acabou em Velhacaria e Opacidade.
Vivêssemos num país mais cioso de suas riquezas, sendo o futebol como é, pela Constituição Federal, tratado como patrimônio cultural, o Ministério Público interviria para começar a salvação do clube centenário, segundo em popularidade no Brasil.
Tivesse vergonha na cara, Augusto Melo renunciaria antes de sofrer o impeachment.
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