Juca Kfouri

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Reportagem

El Clásico sensacional faz do Barça quase campeão

Aos 13 minutos estava 2 a 0 para o Real Madrid, dois gols de Mbappé, o primeiro de pênalti, aos 4.

Os quatro pontos que separavam o líder Barcelona, que jogava em casa, estavam reduzidos a um, com três rodadas a serem disputadas.

Aos 33 minutos estava 3 a 2 para o Barcelona, gols de Eric Garcia, aos 18, de Yamal, aos 31, e de Raphinha.

Quando o primeiro tempo terminou, ao som do olé catalão, no estádio Olímpico de Montjuic, estava 4 a 2, porque, aos 44, Raphinha havia feito 4 a 2.

Houvesse um Serviço de Proteção ao Futebol, como há para o consumidor(PROCON), e mais de 50 mil torcedores presentes, por justiça, deveriam ter saído do estádio e pagado novo ingresso.

Que jogo o quarto El Clásico da temporada, com a quarta vitória do Barça.

Como acontecia de tudo, impossível prever o que seria do segundo tempo, até porque Courtois já havia feito duas defesas sensacionais para evitar que estivesse 6 a 2.

Os merengues voltaram com o bruxo Modric para tentar o impossível que, hoje, mais uma vez, não existia no futebol.

O Barcelona quebrava o ritmo enlouquecido do clássico e evoluía no gramado impecável com talento e sabedoria. Um recital.

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O trauma da eliminação cruel da Champions estava superado pelo time atualmente capaz de jogar como nenhum outro no Planeta Bola.

Aos 70, roubo de bola no meio do campo, contra-ataque, Modric lançou Vini e dele para Mbappé fazer o triplete: 4 a 3!

Tinha jogo e como!

O Real Madrid nunca está morto, sabe-se, mesmo quando sofre virada tão acachapante.

Aos 74, ao receber de Yamal na pequena área, Raphinha mandou por cima do travessão.

Um lá e cá eletrizante.

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Sim, as duas defesas sofriam coisa que sirva, mas, admitamos, melhor os placares bailarinos que jogos com poucos gols. Ainda mais quando os ataques são tão fenomenais.

Aos 80, uma bola no braço de Tchouaméni, que no Brasil seria marcado como pênalti, paralisou o cotejo até que o assoprador de apito resolveu manter sua decisão de não acatar o VAR.

Endrick no jogo aos 84 e Munhoz, que acabava de entrar no lugar de Vini, machucado, perdeu o empate aos 89.

Aos 91, foi Mbappé quem desperdiçou, em defesaça de Szczesny.

Poderia terminar 4 a 4 que alteraria nada a situação de La Liga, mas significaria despedida mais gloriosa para Carlo Ancelotti.

Mas, aos 95, o gol foi de Fermín, que roubou de Valverde e fez 5 a 3, anulado por toque na mão.

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Raphinha ainda teve a chance do quinto gol, mas outra vez chutou por cima.

Reportagem

Texto que relata acontecimentos, baseado em fatos e dados observados ou verificados diretamente pelo jornalista ou obtidos pelo acesso a fontes jornalísticas reconhecidas e confiáveis.

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