Deu Inter em semifinal histórica, heroica e injusta na Champions
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A Internazionale, em Milão, derrotou, nos primeiros 45 minutos, o Barcelona graças à eficácia de seu time e ao sacrifício de Lautaro Martínez.
No intervalo já vencia por 2 a 0, graças a gol e pênalti sofrido pelo atacante argentino que jogou baleado, mas como se estivesse 100%.
Os italianos souberam se aproveitar da linha de alta de marcação espanhola no ataque e mostraram a eficiência de sempre na defesa durante todo o primeiro tempo.
No segundo, logo aos 53 minutos, Eric García descontou para os catalães, ao bater de primeira um cruzamento de Gerard Martin, de lateral-esquerdo para lateral-direito, ambos reservas.
A exemplo do jogo em Barcelona, o Barça precisava tirar dois gols de diferença e nada indicava que conseguiria quando o segundo tempo começou.
Mas o gol logo de cara desequilibrou a Inter e, aos 60, novo cruzamento de Martin e cabeçada de Olmo para empatar 2 a 2.
O estádio que era um fogareiro no primeiro tempo, gelou.
Sommer evitou o empate com a maior defesa desta Champions, algo inacreditável, em finalização de GarcÍa cara a cara.
Lamine Yamal barbarizava pela direita, Raphinha seguia meio desaparecido e Lewandowisk continuava no banco.
Só dava a Catalunha em Milão.
Aos 67, pênalti em Yamal?
Não, por centímetros, segundo o VAR.
Aos 70, Lautaro saiu e Bisseck o substituiu.
A Inter estava perdidinha em sua própria casa, errava saída de bola em cima de saída de bola.
O Barça fazia história.
E Sommer evitava a virada em chute improvável de Yamal, aos 76.
Só na altura do 80° minuto a Inter ensaiou voltar a incomodar a defesa espanhola, e o Barça deu a impressão de que passou a apostar na prorrogação, porque estava claramente mais inteiro e confiante.
Era só impressão.
Aos 87, Raphinha apareceu.
Chutou pela esquerda, Sommer rebateu no pé dele e do pé dele foi para o 3 a 2 heroico do Barça.
Acabou?
Não, Yamal ainda mandou uma bola na trave que seria o fim, o 4 a 2.
Mas, acabou, não?
Nâo!
Aos 94, contra-ataque italiano, cruzamento de Dumfries e o zagueiro Acerbi, o zagueiro Acerbi!, que nada tinha a fazer num contra-ataque, deu uma varada e empatou 3 a 3.
Incrível, extraordinário, sensacional!
6 a 6 no placar somado e veio a prorrogação.
Veio com a Inter como se tivesse tomado transfusão de sangue: vivíssima!
Ah, sim, Lewandowisk estava em campo, no lugar de Ferrán Torres.
Aos 98, em bela jogada Thuram pela direita, Frattesi marcou um golaço para fazer 4 a 3 para os donos da casa.
Parecia mentira.
Chovia o que San Pietro mandava em San Siro e a Inter erguia duas muralhas na entrada da área.
Aos 107 minutos, Yamal pôs a bola na cabeça de Lewa e ele cabeceou por cima na pequena área.
Aos 113, Sommer fez nova defesaça em chute de Yamal. Impossível.
A Inter está na final da Champions contra PSG, provavelmente, ou Arsenal, decisão amanhã, em Paris, com vantagem francesa no jogo de ida, em Londres, por um gol.
Dizer que foi injusto seria demais, mas justo também não foi, se dá para entender.
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