Cruzeiro revive grandes noites e atropela o Bahia

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O Bahia parecia um time pequeno assustado com o tamanho do Mineirão, embora a meia ocupação, e com a história do Cruzeiro, sempre respeitável.
Que mandou no primeiro tempo de cabo a rabo.
A tal ponto que esqueci o nome do goleiro do Cruzeiro.
Ronaldo, o goleiro do Bahia, fez pênalti em Kaio Jorge ao receber uma bola na fogueira e ser desarmado pelo atacante que acabou atingido dentro da área.
O próprio Kaio bateu muito mal e Ronaldo pegou.
Logo depois fez outra defesa e se machucou, substituído por Marcos Felipes, autor de duas defesaças até que, aos 52 minutos, Lucas Romero arriscou da intermediária, com força e curva, mas em bola defensável, e fez o gol mais improvável do clássico.
Seja como for o placar de 1 a 0 era pouco para os dominantes mineiros.
Difícil saber quantos marimbondos Rogério Ceni cuspiu no intervalo para injetar um mínimo de atitude em seus comandados.
Fato é que Lucho Rodriguez e, principalmente, Éverton Ribeiro, foram chamados para o segundo tempo nos lugares de Willian José e Eric, e a postura mudou imediatamente, a ponto de Cássio aparecer (sim, Cássio é o goleiro cruzeirense, e que goleiro, senhoras e senhores!).
O Cruzeiro voltou sem Fagner, machucado, com William em seu lugar, enquanto o ex-Gabigol permanecia no banco.
Enfim, o Bahia jogava como time de seu tamanho.
Mas dava espaço e Kaio Jorge, feito uma flecha, recebeu de Christian e ampliou, 2 a 0, aos 19 minutos, depois de Éverton Ribeiro ser desarmado no meio de campo.
O placar fazia sentido com o desenrolar do jogo.
Ademir e Gilberto foram chamados para os lugares de Cauly e Arias, aos 25, para esgotar as cinco mexidas baianas.
Para se redimir completamente, Kaio Jorge, aos 30, recebeu de Lucas Silva e, da entrada da área, chapou bonito, para fazer 3 a 0.
Aí, Leonardo Jardim pôs os veteranos Dudu e, chamemos assim, Gabriel, para Christian descansar e Kaio Jorge ser aplaudido.
Eduardo também entrou e Wanderson saiu, assim como Wallace substituiu Lucas Romero.
O Cruzeiro fez sua melhor apresentação de 2025 e mostrou estar no caminho certo ao escalar o que tem de melhor, e não o que tem de mais famosos, estrelas que não vinham brilhando na constelação azul.
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