São Paulo empata a quarta e Botafogo mereceu mais
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Ferreirinha desandou a fazer gols, belos gols de preferência.
Fez o quarto em três jogos contra o Botafogo, no Nilton Santos, aos 20 minutos, no ângulo de John, do bico esquerdo da área ao se livrar de Marlon Freitas.
O Botafogo estava melhor e Rafael já havia feito grande defesa em chute de Savarino, aos 7.
Pois eis que o venezuelano respondeu a Ferreirinha rapidamente, aos 23, na mesma moeda, do mesmo lado, também no ângulo: 1 a 1, em outro golaço.
Classificação e jogos
O clássico estava melhor do que prometia antes de começar e presenciado por menos torcedores do que seria exigível pelo campeão brasileiro e continental.
Aos 30, a notícia triste: Calleri machucou o joelho esquerdo e teve de sair trocado por André Silva.
Os gols pareceram intimidar os dois times, que passaram a se respeitar mais e arrefeceram a sede por mais, como se esperassem o segundo tempo para botar todas as cartas na mesa.
Mas antes do fim do primeiro tempo, dois lances, um de cada lado, o prolongaram por mais 15 minutos: primeiramente, o assoprador de apito inventou um pênalti de Alan Franco sobre Cuiabano e o VAR o anulou; depois, o São Paulo fez 2 a 1 com Ferraresi, mas Matheus Alves estava impedido e a arbitragem considerou que ele participou do lance, o que é discutível.
Ainda assim, aos 57, André Silva recebeu grande enfiada de bola de Ferreirinha e fez o 2 a 1 que parecia improvável, ou improVARvel.
Em três minutos do segundo tempo o Botafogo esteve perto de empatar por duas vezes e, aos 20, Rafael fez nova grande defesa em arremate de Savarino, que estava infernal.
O São Paulo aceitava demais o domínio carioca, embora sem sofrer muito até que, aos 25, Rafael fez dois milagres seguidos, em cabeçada de Igor Jesus e no rebote de Matheus Martins, com os pés. Impressionante!
Sim, o tricolor convidava o Glorioso ao empate, para o que seria o quarto dos paulistas em quatro rodadas do campeonato.
Patrick de Paula estava em campo no lugar de Gregore e Luciano e Enzo Dias estavam nos lugares de Matheus Alves e Wendell.
O alvinegro exagerava em bolas alçadas na área e Mastriani foi chamado para substituir Matheus Martins, aos 35, com a torcida pedindo por Jeffinho e chamando Renato Paiva de burro.
No enésimo escanteio botafoguense cobrado por Savarino, Igor Jesus empatou de cabeça e o 2 a 2 era mais que justo, era o prêmio à insistência de um lado e o castigo pela submissão do outro.
Tanto é verdade que assim que tomou o empate, o São Paulo foi à frente e quase fez o 3 a 2 em cabeçada de Luciano.
Jeffinho e Mateo Ponte dentro, Artur e Vitinho fora; Ferraresi e Ferreirinha fora, Rodriguinho e Lucas Ferreira dentro.
Tirar Ferreirinha só a pedidos, enfim.
Aos 45, por um triz, Savarino não virou, mas o São Paulo também procurava vencer.
Só que merecer vencer os visitantes não mereceram, ao contrário dos anfitriões.
Em quatro jogos é melhor perder dois e ganhar dois do que empatar quatro.
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