Ecos do terceiro fiasco na pré-Libertadores

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Reconheçamos que a péssima campanha feita pelo Corinthians até a 29ª rodada do Brasileirão passado foi minimizada pela arrancada final que o classificou para a Copa do Brasil e para a pré-Libertadores.
O fiasco da eliminação precoce no torneio continental talvez leve a pensar que melhor teria sido nem se qualificar para disputá-lo.
Óbvio ululante ter sido o vexame em Guayaquil o responsável por desfecho tão decepcionante.
Dizer como disse Ramón Díaz que fica como lição é até ofensivo, porque uma vez vá lá, duas vezes já não é pouco e três vezes é demais.
Tanto que houve motivos para reclamar da arbitragem muito além do pouco acréscimo de seis minutos que deveria ter sido de nove.
E não se reclamou.
Matheusinho desarmou um adversário na linha de fundo, ficou com a bola à disposição para passá-la para três atacantes livres na área e foi marcada falta inexistente.
Pior, no segundo tempo, o goleiro atingiu a barriga de Yuri Alberto com um pontapé, na área, e ninguém pressionou pela marcação do pênalti.
Sabe por quê?
Porque a má consciência pelo 3 a 0 no Equador se sobrepôs aos protestos que ambos os lances mereciam.
É como se todos pensassem que depois da bobagem feita no jogo de ida não há moral para reclamar de nada — a não ser de si mesmo.
Inexiste lição. Há reprovação irrecorrível.
E a constatação de que Memphis é jogador de bola no pé, incapaz de ralar na grama e de entender a importância de jogos decisivos. Desde sempre.
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