A seleção sub-20 campeã e a vergonha da Conmebol
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Depois de estrear goleada por 6 a 0 pela Argentina, a seleção brasileira sub-20 acabou campeã sul-americana.
Ainda na fase de grupos perdeu para a Colômbia por 1 a 0, depois de vencer a Bolívia, por 3 a 2, e o Equador, por 3 a 2.
Do hexagonal final saiu-se com quatro vitórias e um empate, com a Argentina, num jogo em que foi dominada e achou o 1 a 1.
Antes, venceu o Uruguai e a Colômbia, por 1 a 0, e o Paraguai, por 3 a 1.
No jogo derradeiro, bateu o Chile por 3 a 0, depois de jogar muito mal, fazer 1 a 0 e liquidar a partida quando os chilenos tiveram um jogador expulso.
Considerando-se que alguns dos melhores brasileiros, como Estêvão, não foram cedidos, não se pode reclamar do resultado, embora o desempenho sob as ordens de Ramón Menezes tenha sido lamentável.
Só menos vergonhoso que a organização do torneio pela Conmebol, que marcou para três horas depois do último jogo brasileiro o dos argentinos, contra o Paraguai, dando a eles a chance de descontar o saldo de gols.
Fez como a Fifa, na Copa do Mundo de 1978, não por acaso na Argentina, que permitiu aos argentinos enfrentar o Peru sabendo quantos gols precisaria fazer para eliminar o Brasil, num dos maiores escândalos da história das Copas, a goleada por 6 a 0 nos peruanos.
Entra ano, sai ano, e a cartolagem do futebol segue bandida.
No caso deste Sul-Americano, na Venezuela, para mostrar, também, o nenhum poder da CBF para exigir que se faça direito.
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