Juca Kfouri

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Reportagem

O Neymar voltou, o Neymar voltou! Voltou?

11 minutos na Vila mais famosa do mundo e lotada por mais de 13 mil torcedores.

Neymar recebe na entrada da área, dribla um marcador, tabela com Soteldo e é derrubado dentro dela. Pênalti!

Dois minutos depois ele recebe a bola de Guilherme, o ex-batedor oficial, e com o goleiro já caído, toca no canto oposto para fazer 1 a 0 no Água Santa — seu primeiro gol na volta ao Santos, o 139º em 234 jogos, média de 0,6 gol por jogo.

A Vila Belmiro só não veio abaixo por está acima de tudo.

E o Santos assumia a liderança do grupo ao deixar Guarani e Portuguesa para trás.

Não demorou muito, só mais 13 minutos, e Gil roubou a bola na meia-lua do Água Santa, deu para Soteldo dar para Guilherme ir à linha de fundo e cruzar rasteiro. No bate-rebate entre a zaga e o goleiro o ex-Bahia Thaciano empurrou para a rede: 2 a 0.

Aos 31, Neymar deu uma cavada sensacional para Guilherme que quase resultou no 3 a 0.

A exibição santista estava melhor que a encomenda.

Aos 35 Neymar aplicou chapéu estiloso num adversário que já tem o que contar em casa: "Tomei um chapéu de Neymar". Não é para qualquer um.

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Aos 39 ele bateu mal da entrada da área.

Mas não é que antes do fim do primeiro tempo o tal Netinho acertou um canudo de fora da área, como já havia feito em Itaquera, e diminuiu para 2 a 1 a vantagem santista que era para ser maior?

Alerta para "teremos jogo no segundo tempo".

Que transcorreu com o Água Santa exagerando na virilidade, bem ao estilo de seu treinador, o ex-volante Pintado, e com Neymar menos impositivo, embora tenha sido atrapalhado por Thaciano em passe de Soteldo que o deixaria na cara do gol.

Tiquinho e Pituca entraram no jogo aos 59, nos lugares de Bontempo e Thaciano. Luisão já estava no lugar de Zé Ivaldo desde o começo do segundo tempo.

Independentemente do resultado final, e em resposta ao título desta nota, sim, sem dúvida Neymar está de volta, ainda naturalmente longe do que já fez, mas capaz de fazer a diferença.

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Preocupado com o andamento da partida, Pedro Caixinha sacou João Schmidt para Tomás Rincón jogar, aos 68.

E foi Neymar quem, desequilibrado quase na pequena área, deu a bola para Guilherme aliviar a Vila, ao fazer 3 a 1.

Sim, Neymar já fazia a diferença. E Guilherme brilhava mais uma vez.

Terminasse hoje o Paulistinha o Água Santa estaria rebaixado e não faria falta alguma, porque, cá entre nós, são nebulosas as histórias que o envolvem.

O Santos lidera o grupo, depende só de si contra o Noroeste, que também luta para não cair, de novo na Vila, e contra a Inter, em Limeira, outro ameaçado pelo rebaixamento.

Vai dar.

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Aos 84, Neymar saiu e o boliviano Miguelito entrou em seu lugar.

Clap! Clap! Clap!

Reportagem

Texto que relata acontecimentos, baseado em fatos e dados observados ou verificados diretamente pelo jornalista ou obtidos pelo acesso a fontes jornalísticas reconhecidas e confiáveis.

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