Neymar perde a invencibilidade em Itaquera diante da eficácia corintiana

Neymar insinuava, Neymar via Hugo evitar um gol dele, mas Neymar errou, foi desarmado por Matheuzinho, Garro lançou espetacularmente o holandês Memphis que, com a classe que trouxe do berço, deu para Yuri fazer 2 a 0, aos 43. Um golaço coletivo.

Quando o intervalo chegou Neymar contabilizava apenas duas alegrias: um belo drible que deu em Garro e os encontros bem-humorados com Memphis durante o clássico.

Ryan voltou no lugar de Martínez, substituído por motivos físicos, e de cara recebeu cartão amarelo por atingir Neymar que, diga-se, mostrava progresso, embora incapaz de competir de igual para igual fisicamente.

O Corinthians se mostrava mais eficaz que espetacular e Alex Santana entrou no lugar de Raniele, aos 63.

Aos 67 Neymar, saiu, vaiado, derrotado pela primeira vez em Itaquera, e Soteldo entrou.

Aos 78, para variar, quando o jogo parecia resolvido e morno, Guilherme ganhou de André Ramalho no alto em centro de Escobar e diminuiu: 2 a 1.

Aí o Corinthians mexeu: Romero, Talles Magno e Léo Mana entraram nos lugares de Memphis, Garro e Matheusinho, diante de mais de 48 mil torcedores, recorde de público em Itaquera.

Como sempre na vida da Fiel, sofrer faz parte e a vitória que era tranquila passou a ser posta em dúvida com escanteios seguidos bem batidos por Soteldo.

A eficácia que o Corinthians revela do meio de campo para frente é bem superior à do meio campo para trás, principalmente porque faltam laterais à altura do time, e o clássico terminou com o time acuado pelo rival.

Ao Corinthians falta enfrentar a Portuguesa e o Guarani, no Pacaembu e em Itaquera, e dificilmente não será o primeiro na classificação geral.

O Santos, no momento, está fora das quartas de final, receberá o Água Santa e o Noroeste e visitará a Inter de Limeira, três jogos que tem obrigação de vencer.