Virada espetacular do Real Madrid mata o City

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Sob 4º em Manchester, com provocações a Vini Jr. naturais do torcedor do City, e deselegantes da direção do clube inglês no vestiário do Madrid, o jogo de ida para sobrevivência na Champions começou quentíssimo.
Os espanhóis de uniforme laranja, o que não orna com os merengues, e com defesa improvisada, mais que reserva, tantos os lesionados entre os titulares.
Os ingleses com força máxima, exceção feita ao seu craque mais importante, o espanhol Rodri, motivo das provocações a Vini, sem racismo, acusado de chorão.
E de cara, por duas vezes, o Real pôde fazer gols.
Não fez e tomou, de Haaland, aos 19 minutos, em passe de peito de Gvardiol, 1 a 0 que levou três minutos para ser confirmado, porque o VAR procura pelo em ovo.
Em seguida Vini atingiu o travessão de Ederson, mas até o fim do primeiro tempo as melhores chances acabaram por ser britânicas, embora nos derradeiros minutos a pressão maior tenha sido dos visitantes, com Mpabbé desperdiçando chance clara para empatar, em passe brilhante de Rodrygo.
Se a defesa madridista fazia o torcedor espanhol sofrer, o ataque preocupava o inglês, em ótimo clássico do futebol mundial, daqueles nos quais falar de intensidade é redundância.
Como de jogo leal, porque com apenas seis faltas nos 49 minutos iniciais, acréscimos limitados ao tempo do VAR e à lesão de Grealish, trocado por Phil Foden.
O segundo tempo prometia mais emoção e para disputá-lo Pep Guardiola perdeu Akanji e recorreu a Lewis.
Aos 33 segundos, Haaland acertou o travessão de Courtois, em passe de Kevin De Bruyne.
O City ficava mais com a bola e o Real fustigava com o talento de seu ataque.
Ederson evitou o empate, aos 54, por Mpabbé em novo passe de Rodrygo.
Vini fazia gato e sapato de Rico Lewis.
O empate era iminente.
Aos 60, Mpabbé empatou! De canela!
Aké saiu e Kovacic entrou.
E a virada também parecia iminente.
Aos 65, Ederson salvou nos pés de Bellingham.
Desesperado, Guardiola pedia para o time ficar com a bola, quebrar o ritmo do Real que, de fato, era infernal.
Por dez minutos, um pouco mais, o City atendeu, mas tinha um problema: não ir com vantagem ao Santiago Bernabéu, era ruço.
Dai, aos 76, Foden foi derrubado na área e Haaland fez o 2 a 1 que andava improvável.
O norueguês nunca havia feito gol no Madrid.
Modric no jogaço, aos 81. Dani Ceballos, o autor do pênalti, fora.
De Bruyne e Savinho deram lugar a Gundogan e Marmoush.
Tinha ainda muito futebol, com Brahim Díaz no lugar de Rodrygo.
E na primeira bola dele, em rebote de Ederson em chute de Vini, ele empatou 2 a 2.
Aos 92, Bellingham consumou a virada, em jogada espetacular de Vini Jr.
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