Dérbi termina igual nos pés de Estêvão e nas mãos de Hugo
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Quando o Dérbi chegou aos 25 minutos descobriu-se que Weverton estava em campo porque, até lá, nem tiro de meta ele havia batido.
Aos 25, enfim, ele evitou que Yuri Alberto empatasse o clássico que só tinha um time em campo, o Palmeiras, que abriu o marcador aos 9 minutos, com Maurício.
O Corinthians parecia jogar com um a menos — e vai ver jogava mesmo, porque Coronado não atacava nem defendia.
O alviverde se esbaldava, mas não ampliava e, aos 36, aí sim, Weverton fez milagre para evitar o 1 a 1 em arremate de André Ramalho, depois de cobrança de escanteio.
Abel Ferreira, com razão, mostrava impaciência porque o jogo estava tão controlado que seu time parecia desinteressado em fazer mais gols, embora Piquerez discordasse, autor do passe do 1 a 0.
Então, Richard Rios bobeou, Memphis roubou-lhe a bola e lançou Yuri para bater cruzado e empatar porque clássico é clássico e vice-versa.
Yuri, ao comemorar, chutou a bandeirinha de escanteio e foi amarelado. Se tem torcida visitante ele comemoraria com ela. Como não tem, ele deveria se controlar.
O empate era o castigo que o Palmeiras merecia pela inapetência em liquidar a partida.
O Corinthians, embora dominado, criou mais chances de gol.
Tivessem juízo, os Díaz reforçariam o sistema defensivo no intervalo, com a saída de Coronado, a entrada de Charles, já que Ramirez não estava disponível, e até de Ryan, pois Alex Santana já estava amarelado.
De fato, Alex Santana não voltou para o segundo tempo, mas substituído por João Pedro, para jogar com três zagueiros.
O segundo tempo começou como o primeiro havia começado, sob controle alviverde, mas com os alvinegros mais bem organizados.
Piquerez seguia como melhor em campo e o gramado artificial estava perfeito depois do temporal que adiou a partida por meia hora.
Aos 60, Hugo deu lugar a Bidu.
No minuto seguinte, Yuri tomou o segundo amarelo por simular falta de Naves. Que papelão! Rigor demasiado? Sim. Mas cabível.
Empatar passou a ser o objetivo corintiano.
Se antes da expulsão só dava Verdão, depois nem se fala, mas mais insinuante que propriamente perigoso e até precipitado.
Aos 68, Ryan e Talles Magno nos lugares de Carrillo e Coronado. Por una pelota — e olhe lá.
Aos 76, Mayke cabeceou na trave e Estêvão chutou o rebote para fora.
O Palmeiras só mexeu aos 77, com Marcos Rocha, Tales e Luigi, nos lugares de Mayke, Mauricio e Naves.
Em seguida, saiu Veiga e entrou Figueiredo, diante de 32 mil torcedores porque o estádio não estava com sua capacidade total.
Aos 82, Charles substituiu Raniele.
O Timão jogava a bola para o mato para tentar se manter na liderança do campeonato.
Os escanteios se sucediam e uma bola batida no braço de André Ramalho provocou reclamações descabidas porque antes tocou na pernas dele.
Piquerez deu lugar a Benedetti, aos 88.
Aos 89, Estêvão driblou um, driblou dois e foi derrubado pelo terceiro, Ryan, na área.
Ele mesmo bateu e Hugo pegou com defesa enorme!
Com dez, na casa do rival, o empate tem sabor de vitória para o Corinthians.
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