Novorizontino dá vexame e perde para o Corinthians de Hugo Souza

Ler resumo da notícia
Para comprovar que em campeonatos estaduais o que vale mesmo são os clássicos, o Corinthians foi a Novo Horizonte abrindo mão dos três pontos para poder jogar o Dérbi, na quinta-feira, com o time descansado.
Titulares indiscutíveis só escalou dois: Hugo Souza e Yuri Alberto, além de garotos como Jacaré, 18, e Luiz Eduardo, 17, mais João Pedro, Ryan, tudo novo. E até Pedro Raul!
Só deu Novorizontino, um time quase de Série A nas últimas duas temporadas, quando disputou vaga até a última rodada.
E o primeiro tempo terminou sem gols porque era noite de Hugo Souza.
Ele pegou um pênalti, vencido viu João Pedro salvar na linha, uma bola no travessão e mais duas chances claras para abrir o placar.
O Corinthians, em compensação, não deu um chute no gol e ganhava um ponto, em jogo lamentável.
Se estivesse interessado nos três pontos, tratava de ganhar o jogo possível e entregava o muito mais difícil.
Mas você sabe lá o que é um Parmera e Curintia, já perguntava o clássico filme Boleiros, do cineasta Ugo Giorgetti.
Quando o segundo tempo começou a Fiel, que tomava metade do estádio, fez o poropopó, cantou que o Corinthians veio para vencer, em busca de injetar ânimo num time apático que, na verdade, agradecia pelo empate.
Hugo seguia tendo trabalho, agora com os reforços de Romero e Giovane, nos lugares de Yuri e Charles.
Nem a velha máxima do quem não faz toma parecia ter qualquer chance de acontecer.
Milton Leite e Casagrande riam para não chorar na transmissão do UOL Play.
Matheus Bidu entrou no jogo aos 59 minutos no lugar de Luiz Eduardo, certamente aliviado.
Na batata, era inadmissível para o time da casa não vencer o jogo.
Talles Magno estava no banco, mas os Díaz não quiseram correr riscos.
E, aos 66, de cabeça, Alex Santana fez valer a velha máxima: 1 a 0 para o Corinthians, em passe de Giovane, depois de raro escanteio para o alvinegro.
O bom treinador Eduardo Baptista tinha motivos de sobra para estar fulo da vida, porque se é verdade que com um pouco de sorte o primeiro tempo teria terminado 3 a 0, a atuação de seu time também foi horrorosa diante do time C do Corinthians, porque nem o B era.
Jacaré cansou, pediu cadeira e Léo Mané o substituiu, aos 73, e Pedro Raul saiu para Héctor Hernández entrar.
Se algum corintiano disser que estava tudo planejado, por favor, não acredite, será gozação.
Até porque, aos 82, o Novorizontino mandou duas bolas na trave no mesmo lance, mas em jogada em que a bola já havia saído pela linha do fundo quando foi cruzada.
Aí, aos 85, os Jênios da Fiel paralisaram o jogo com a fumaça de seus sinalizadores, que continuam entrando nos estádios impunemente.
Não foi a primeira, nem será a última vez. A burrice não paga impostos e o policiamento, que os recebe de nossos bolsos, segue incompetente.
Cinco minutos depois o jogo recomeçou com oito minutos de acréscimos.
Milton Leite, generoso, chamou o jogo de sofrível.
Em sete jogos, o Corinthians ganhou seis, mas perdeu o Majestoso. Como será no Dérbi?
Giovane e Romero mudaram a atuação alvinegra, de péssima para sofrível, como pontuou o excelente narrador do UOL.
O paraguaio, no último lance, bateu falta na trave.
Deixe seu comentário
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Leia as Regras de Uso do UOL.