Quem acaba a temporada bem e quem acaba mal
Ninguém acaba o ano melhor que o Botafogo por motivos óbvios e de explicação desnecessária.
O Glorioso, aliás, jamais teve ano tão bom em toda sua história.
O Flamengo acaba razoavelmente bem pelo que promete para 2025, sob o comando de Filipe Luís e com a volta de Pedro e dos demais jogadores em recuperação. Seu maior problema, ganhe quem ganhar a eleição nesta segunda-feira, é o clima fratricida que está estabelecido entre os concorrentes, o que pode reinstalar a tensão que, antigamente, equiparava a Gávea a Gaza.
O Fortaleza só tem por que comemorar, em quarto lugar, para fixar seu nome entre os grandes.
O Inter se recuperou no segundo turno, mas as três derrotas seguidas na reta final deixaram um gosto amargo.
O São Paulo foi morno em 2024, sem maiores alegrias ou tristezas. Anda pouco ambicioso.
Pelo que o time mostrou em campo na reta final, o corintiano tem motivos para festejar, diferentemente do que acontece fora de campo, onde ainda haverá muita coisa para se preocupar.
E o Bahia, que prometeu mais no primeiro turno, acabou, ao menos, na pré-Libertadores, como o Corinthians.
Ninguém termina o ano pior que o Athletico Paranaense em seu miserável centenário, lugar perdido na elite em casa, quando bastava empatar com o Red Bull Bragantino, pela 37ª rodada. Um desastre colossal, demolidor.
Porque Criciúma, Cuiabá e Atlético Goianiense não farão falta para ninguém a não ser para eles mesmos.
Dá para compará-los com três dos quatro que subiram, como Santos, Ceará e Sport? Nem pensar!
Tudo bem, o Bragantino também não influi nem contribui, e o Mirassol é só puro folclore, marcado para cair.
O torcedor do Fluminense termina o ano apenas aliviado, os de Atlético Mineiro e Cruzeiro muito decepcionados, assim como os gremistas, uma pancada atrás da outra e cansados de desculpas esfarrapadas.
Resta, em relação às expectativas, falar do Palmeiras, porque nem o Vasco, muito menos o Vitória, poderiam esperar coisa muito melhor do que obtiveram, assim como o Juventude.
O palmeirense esperava ganhar tudo e ganhou nada.
Tudo bem, ser eliminado tanto da Copa do Brasil quanto da Libertadores pelos campeões de ambos os torneios, não é vergonha para ninguém.
Terminar o Campeonato Brasileiro como vice-campeão, e com chances até a derradeira rodada, também não é.
O muito chato foi ver e viver a maneira como o time se comportou contra o Fluminense, de maneira tão pálida a demonstrar que muita coisa precisa mudar no alviverde.
Parecia até que o time estava com pena do Fluminense, o que não orna com seu procedimento até poucas rodadas atrás.
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